Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
CAOS E CALOTE
05.04.2024 | 10h36 Tamanho do texto A- A+

Revoltados com Prefeitura, enfermeiros decidem entrar em greve

Não pagamento da insalubridade foi o estopim para a categoria, que tem outras demandas

Angélica Callejas/MidiaNews

Servidores da Enfermagem realizaram a assembleia nesta sexta-feira em frente ao Pronto-Socorro

Servidores da Enfermagem realizaram a assembleia nesta sexta-feira em frente ao Pronto-Socorro

LIZ BRUNETTO E ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

Os profissionais de Enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá marcaram para quarta-feira (10) o início da greve da categoria. A assembleia geral aconteceu na manhã desta sexta-feira (5) em frente ao antigo Pronto Socorro da Capital.

 

Entre as reivindicações estão o plano de carreira, o retorno à insalubridade e o Prêmio Saúde. 

  

Em vídeo a categoria votou entoando em coro a palavra: "Greve!". 

 

O estopim para a paralisação foi o calote no adicional de insalubridade, que não foi pago no mês de março. 

 

“O não pagamento da insalubridade foi só a gota d'água durante todo esse processo. Nós estamos há mais de dois anos e meio negociando com todos os secretários pelo plano de cargos, carreiras e vencimentos da categoria”, afirmou o Dejamir Soares, diretor do sindicato que representa os servidores da enfermagem. 

 

No último dia 28, uma quinta-feira véspera da Sexta-Feira Santa, cerca de 4,4 mil servidores da Saúde foram surprendidos pelo não pagamento do adicional de insalubridade, que sempre foi quitado junto com o salário. 

 

A Prefeitura alegou que não tinha como pagar o benefício porque o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que colocou fim à intervenção estadual na Sáude municipal obrigava o município a regularizar seu pagamento, definindo quem teria direito, até o dia 31 de março. Como não fez tal regularização, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) argumentou que estava impedido de pagar.  

 

Nesta quinta-feira (4), o Tribunal de Justiça homologou a alteração no TAC, dando mais 90 dias para que o Município regularize a forma de pagamento.

  

Está marcada para a próxima quarta-feira (10), às 18h30, na sede regional da Associação Brasileira de Odontologia (ABO-MT), a assembleia do Sindicato dos Odontologistas do Estado de Mato Grosso (Sinodonto-MT). No encontro, a categoria votará sobre a greve. 

 

Veja: 

 

 

 

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