Cuiabá, Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025
"DESAFOGAR UPAS"
07.01.2025 | 16h34 Tamanho do texto A- A+

Secretária vê “excesso de servidores” e quer redimensionar rede

Lúcia Helena Sampaio afirmou nesta terça que há unidades básicas de Saúde que estão subaproveitadas

Victor Ostetti/MidiaNews

A secretária municipal de Sáude, Lúcia Helena, defendeu mais consultas nas unidades básicas

A secretária municipal de Sáude, Lúcia Helena, defendeu mais consultas nas unidades básicas

ENZO TRES
DA REDAÇÃO

A secretária municipal de Saúde de Cuiabá, Lúcia Helena Barboza Sampaio, disse haver um “excesso de servidores” na Pasta e que pretende fazer um redimensionamento na rede para melhorar a eficiência nos atendimentos.

 

Estamos identificando unidades com deficiência, mas a maioria tem excesso de servidor. Teremos que fazer redimensionamento da rede para atender essa demanda

A declaração foi dada na manhã de terça-feira (07) durante visita à obra inacabada do antigo Pronto-Socorro Municipal. Na ocasião, ela afirmou que há unidades básicas de Saúde (UBS) cujo atendimento está abaixo do potencial. 

 

A secretária afirmou que, se aumentar os atendimentos nas unidades básicas, as demais, como as Unidadades de Pronto-Atendimento (UPA), terão uma menor sobrecarga.

 

“Estamos identificando unidades com deficiência, mas a maioria tem excesso de servidor. Teremos que fazer redimensionamento da rede para atender essa demanda. Temos um subaproveitamento significativo das unidades básicas de saúde em termos de volume e atendimento”, disse.

 

“É possível melhorar esse atendimento colocando mais quatro, cinco consultas por período, o que vai desafogar bastante as UPA que temos hoje. Pretendemos não só ouvir, mas ir às unidades verificar o que precisa ser feito”, acrescentou.

 

A secretária também avaliou haver médicos suficientes para amenizar a sobrecarga do sistema de Saúde e que uma das medidas essenciais é retirar atendimentos básicos das UPA.

 

"Os médicos estão atendendo normalmente, mas nunca tem [profissionais] sobrando. Eu diria que tem o suficiente para atender ao nosso propósito de retirar a baixa complexidade das UPA, que não precisavam estar lá, e [os pacientes] serem atendidos nas unidades básicas de Saúde”, completou.

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