O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, afirmou que ainda é muito prematuro para se falar em uma possibilidade de greve por parte dos servidores públicos do Estado, em razão da discussão em torno do projeto de teto de gastos em Mato Grosso.
A proposta vem sendo elaborada pelo Poder Executivo, desde o ano passado, e deve prever um limite de gastos públicos em Mato Grosso, pelos próximos 10 anos.
Nos bastidores, a informação é de que o texto prevê o congelamento dos salários de servidores, proibindo, por exemplo, a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) por pelo menos dois anos. O Governo, no entanto, ainda não deu detalhes sobre a proposta.
Ainda assim, algumas categorias do funcionalismo público já sinalizam um possível movimento grevista.
“Não tem motivo para falar em indicativo de greve ainda. Não tem projeto de lei pronto, não tem PEC pronta. Penso que é muito prematuro falar em greve em razão de uma coisa que ainda não foi fechada”, afirmou o chefe da Casa Civil.
O secretário afirmou também que, ao menos por ora, não deverá abrir um diálogo para tratar do projeto com os servidores.
Isto porque, segundo ele, o Executivo avalia a possibilidade de esperar a aprovação do chamado “socorro aos Estados”, por parte da União, para então concluir o projeto do teto de gastos no âmbito estadual.
O “socorro” é um pacote de ajuda emergencial aos Estados que permitiria a Mato Grosso deixar de pagar, pelos próximos três anos, R$ 1,1 bilhão ao ano em dívidas.
“Não estamos dialogando com representantes dos servidores, pois não temos o que dialogar ainda. Há uma análise, inclusive, nesse momento, de aguardarmos a aprovação lá no âmbito federal”, disse.
“Até em razão disso, acho que fazer indicativo de greve agora neste momento, é desnecessário”, reiterou o secretário.
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7 Comentário(s).
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Eduardo 24.03.17 18h45 | ||||
Muito prematuro mesmo! Muitos estão trabalhando em horário reduzido e mesmo assim não param de reclamar. | ||||
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Luillyan 24.03.17 18h43 | ||||
Servidores só pensam em greve e mais greve. Credo! | ||||
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Joel Mesquita 22.03.17 13h10 | ||||
A que ponto chegamos. Anos de lutas para conseguir um salário digno, daí vem esse governo e quer tirar tudo de nós. Esse sucateamento levará o serviço público para o fundo do poço. Eu espero que esse gestor não seja reeleito, caso contrário serão 8 anos de retrocesso. | ||||
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Manoel Suscena 21.03.17 20h25 | ||||
Claro que temos que ter paciência, ainda nem tem pacote de não pagamento do RGA, tem muito servidor que não sabe esperar e só esperneia dessa forma pq sabe que essa pressão pode surtir efeito, eu no lugar do gestor público cortava logo o RGA e fazia esse povo trabalhar mais! | ||||
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Coronel Barbosa 21.03.17 13h25 | ||||
MATO GROSSO: Fórum Sindical se não houve acordo, 01 Mai 2017 (Data Base dos Servidores Estaduais) está chegando, vamos para a mesa de negociações do Governo de Mato Grosso, para brigarmos pela nossa RGA (Revisão Geral Anual de 2017/2018). Ano que vem tem Eleição para: Presidente - Governador - Senador - Deputados Federal e Estadual. Qual dos candidatos a Governador que não vão querer ouvir e atender 100 mil eleitores do Mato Grosso, sem contar os nossos parentes e amigos. | ||||
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