A primeira-dama de Cuiabá, Samantha Íris (PL), se envolveu em um bate-boca com opositores do prefeito Abilio Brunini (PL), os vereadores Jeferson Siqueira (PSD) e Dídimo Vovô (PSB), na sessão desta quinta-feira (21).
Os parlamentares votavam o veto do prefeito à proposta que visa incorporar à LDO (Lei De Diretrizes Orçamentárias) de 2026 valores orçamentários voltados a políticas sociais para as mulheres.
Segundo o Executivo, a emenda apresenta vícios materiais e formais que comprometem a sua validade. Para a oposição, isso seria uma contradição de uma gestão "que diz defender mulheres".
Os ânimos se exaltaram e a presidente da Casa, vereadora Paula Calil (PL), pediu para que os parlamentares usassem o tempo de fala somente para discutir o parecer e justificar o voto. Isso porque, a oposição utilizava parte do tempo para atacar Abilio.
Samantha, então, usou a fala para defender que a gestão investe em mulheres e criticar a gestão passada.
“Queria lembrar que vivemos em uma gestão que não tem problema nenhum em investir no orçamento para mulher. Temos uma Secretaria da Mulher que já fez mais pelas mulheres do que o que foi feito nos últimos 8 anos. E lá não é utilizado para colocar amigos e amigas da primeira-dama e do prefeito”, disse.
“Posso falar com propriedade que essa gestão investe e acredita em mulheres, porque sou uma vereadora que, por acaso, também é a primeira-dama. E uma primeira-dama que pode pisar na Prefeitura. Então, acompanho o trabalho do prefeito de perto e sei que investimos em mulheres”, acrescentou.
Samantha ironizava a ex-primeira-dama da Capital, Márcia Pinheiro, que ficou impedida de frequentar a sede da Prefeitura e da Secretaria de Saúde desde novembro de 2021, quando foi alvo da Operação Capistrum..
Jeferson e Dídimo, então, se irritaram com a vereadora e com a presidente da Casa de Leis e bateram boca com Samatha fora dos microfones da Casa. Os três trocaram dedo na cara.
“O quanto é contraditório nós termos aqui alguém que se empenhou para que tivéssemos uma Mesa Diretora feminina, fazendo esforço para influenciar os votos dessa casa. É um absurdo, por isso votaremos para derrubar esse veto”, disse Jeferson.
A presidente da Câmara precisou suspender a sessão por cinco minutos para acalmar os ânimos dos parlamentares. O veto de Abilio foi derrubado por 21 votos a 2.
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