O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que ações que sua gestão tem tomado irão ajudar a manter o crescimento do Estado mesmo em momento de crise econômica nacional.
A declaração foi dada em uma palestra da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL-Cuiabá), na última terça-feira (06).
Para ele, o Estado não esta quebrado, mas passa, momentaneamente, por um problema de fluxo de caixa. A situação será normalizado em um futuro breve, segundo ele, com as medidas de austeridade e de estímulo à economia local.
"Entre as medidas de estimulo a produção local, estão o programa Pró-Leite, o Pró-Mineração e o Pró-Madeira, todos com incentivo à verticalização da produção para a geração de emprego e renda. O trabalho agora também se dá no sentido de atrair investimentos para o estado com empresários de outros estados e de outros países", disse no evento.
Aos empresários, Taques comparou o Estado com uma empresa, mas que precisa respeitar algumas peculiaridades. Destacou que com o orçamento de R$ 18 bilhões em 2017, a “maior empresa de Mato Grosso”, paga por mês, cerca de R$ 600 milhões em salário aos servidores.
“Não posso atrasar o pagamento porque é uma alta quantia que circula pelo comércio e ajuda a manter nossa economia”, afirmou.
Taques falou que uma alternativa no ápice da crise foi de cortar gastos e que reduziu o número de cargos comissionados para o menor dos últimos anos e fez ajuste na máquina para evitar desperdícios, foram economizados R$ 800 milhões com as medidas. No entanto, as medidas ajudaram, mas ainda não foram suficientes frente aos gastos que o Estado tem.
Segundo Taques, para buscar um alívio no caixa, o Governo de Mato Grosso já prepara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para limitar os gastos do Estado à inflação oficial registrada no ano anterior. A medida deve valer por 10 anos.
Como contrapartida à adoção da PEC, o Estado deixará de pagar, em um primeiro momento, as dívidas com a União e terá o saldo renegociado, como prevê a Lei Complementar 156/2016, que estabelece o Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal e medidas de estímulo ao reequilíbrio fiscal.
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