Cuiabá, Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025
ODEBRECHT
25.03.2017 | 08h51 Tamanho do texto A- A+

TSE abre investigação para apurar vazamento de delações

Os depoimentos foram publicados na quinta-feira (23) pelo blog O Antagonista

Nelson Jr/STF

O presidente do TSE, Gilmar Mendes  criticou o vazamento dos depoimentos

O presidente do TSE, Gilmar Mendes criticou o vazamento dos depoimentos

DA AGÊNCIA BRASIL

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, determinou ontem (24) a abertura de uma sindicância para apurar o vazamento de depoimentos sigilosos de executivos da empreiteira Odebrecht, nos quais são relatados supostos repasses ilegais à campanha da chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014.

 

A apuração da presidência ocorrerá em coordenação com outra investigação da corregedoria do TSE, aberta na quinta-feira (23) pelo ministro Herman Benjamin, relator do processo.

 

Pela manhã, durante um evento em Brasília, Gilmar Mendes criticou o vazamento dos depoimentos. “Deploro vivamente, seriamente, e exijo que façamos a investigação desse vazamento agora lamentavelmente ocorrido. Acho que isso fala mal das instituições. É como se o Brasil fosse o país de trambiques, de infrações.Assim como nós não podemos praticar vazamentos aqui, ninguém pode fazê-lo, nem procuradores, nem juízes, nem ninguém", disse Mendes.

 

Os depoimentos foram publicados ontem (23) pelo blog O Antagonista, que é mantido pelos jornalistas Mario Sabino e Diogo Mainardi. As publicações citam supostos pagamentos de caixa 2 para a campanha de Dilma.

 

O vazamento dos depoimentos ocorreu após Herman Benjamin enviar aos ministros do TSE um relatório contendo o resumo do processo e disponibilizar o acesso integral aos depoimentos em pastas eletrônicas na rede interna de computadores do tribunal, acessadas somente pelos gabinetes dos ministros. As defesas de todos os envolvidos também foram autorizadas a terem acesso à íntegra do processo.

 

Outro lado

 

Após a divulgação das reportagens sobre os depoimentos, a defesa de Dilma Rousseff declarou que a ex-presidenta nunca teve relação próxima com o empresário Marcelo Odebrecht, um dos delatores, e jamais pediu contribuições durante "encontros em palácios governamentais, ou mesmo solicitou dinheiro" para o PT.

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