A primeira-dama do Estado, Virginia Mendes (União), voltou a defender, na noite desta quarta-feira (8), leis mais rigorosas, incluindo a pena de morte, para homens condenados por feminicídio.
Mato Grosso lidera o ranking dos estados com maior número de mulheres mortas no ano passado. Nos primeiros nove meses deste ano, o estado já registrou 40 vítimas de feminicídio.
Virginia, no entanto, reconheceu que a pena de morte é vedada para crimes comuns, conforme estabelece a Constituição Federal.
“Eu defendo pena de morte para quem matou, mas o Brasil é muito complicado. As leis mais severas não acontecem. São leis retrógradas, antigas. A gente precisa mudar isso”, afirmou.
“E isso tem que ser em Brasília, não depende do governador, do prefeito, nem de nós. Tem que ser com deputados e senadores”, acrescentou.
A declaração foi dada durante o lançamento da programação do Dia das Crianças, na Arena Pantanal.
A primeira-dama ressaltou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode se reunir com congressistas e alterar o cenário legislativo, fortalecendo o combate à violência contra a mulher.
“É preciso exigir isso do presidente Lula, porque são mulheres morrendo. O presidente precisa olhar para isso, afinal, ele governa para o Brasil”, disse.
“O presidente tem que analisar, verificar e mudar as leis. Só ele pode fazer com que isso mude”, completou.
Virginia Mendes é cotada para disputar uma vaga de deputada federal no próximo ano pelo União Brasil, partido comandado pelo marido, o governador Mauro Mendes.
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