O presidente do Sindicato dos Artistas do Rio, Hugo Gross, voltou a falar sobre a polêmica envolvendo Leandro Lima e a falta do registro profissional de ator, o famoso DRT.
Em conversa com a coluna Fábia Oliveira, Hugo revelou que Leandro, que esteve em Vale Tudo e agora também faz parte do elenco de Três Graças, não possui o DRT necessário para atuar.
Segundo o presidente do Sated-RJ, o artista tem apenas um registro de modelo e um provisório de ator, datado de 2008 e com validade de um ano. Ou seja, o documento estaria vencido desde então.
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O que disse Leandro Lima
Ao tomar conhecimento da polêmica, Leandro Lima declarou que possui o DRT definitivo e afirmou que algum “mau-caráter” estaria querendo palco.
“Meu DRT foi emitido em 2008 pelo Ministério do Trabalho, na Paraíba. Na época, faziam um provisório até comprovar atividade na área, e o meu definitivo foi emitido por São Paulo. Algum mau-caráter deve estar querendo palco”, disse ele ao portal LeoDias.
Hugo Gross rebateu a declaração
Após o pronunciamento de Leandro Lima, Hugo Gross voltou a se manifestar sobre o assunto. O presidente do Sated reforçou, em entrevista à coluna, que o ator não possui um registro válido até o momento e destacou que ele participou de Vale Tudo sem o DRT e vem gravando Três Graças também sem o documento.
“Ele não tem registro [DRT]. Ele tem registro de modelo, que a TV Globo apresentou. E ele não tem culpa, porque a TV Globo chamou e ele trabalhou sem registro, sem ser profissional, na novela Vale Tudo inteira sem registro. Se por acaso aparecer algum registro, esse registro foi dado agora. Manda ele pegar o número do registro e provar. Aí vocês vão ver realmente que a verdade é soberana”, declarou Hugo Gross.
Gross também responsabilizou a TV Globo por ter contratado Leandro Lima para as duas produções.
“Não teve hombridade”
Sobre as declarações em que Leandro afirmou que algum “mau-caráter queria palco”, Hugo rebateu:
“Eu entendo que a única pessoa que pediu o registro dele durante dez dias [fui eu]. A única pessoa mau-caráter, subentende-se que sou eu, né? Porque eu falei isso. Só que ele não falou meu nome. Agora eu dou nome aos bois: ele não teve hombridade de falar a verdade”, disse o presidente do sindicato dos artistas.
Hugo Gross ainda reforçou o papel do sindicato na proteção do exercício legal da profissão e desabafou sobre as falas do ator.
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