Cuiabá, Quarta-Feira, 2 de Julho de 2025
'NÃO TEM CURA'
03.02.2023 | 17h00 Tamanho do texto A- A+

Entenda transtorno do lutador Cara de Sapato, do BBB23

O transtorno de Tourette, que, a partir de 2013, com o DSM-5 (manual estatístico e diagnóstico da Associação Americana de Psiquiatria), deixou de ser chamado de síndrome,

Reprodução/TVGlobo

Ilustração

PATY MORAES NOBRE
DA ISTOÉ

Em uma conversa na cozinha do BBB23, o lutador Antonio Carlos, o Cara de Sapato, lembrou de quando foi diagnosticado com Transtorno de Tourette, aos 7 anos, após sentir os primeiros sintomas.

 

De acordo com especialistas ouvidos pela IstoÉ, o transtorno de Tourette, que, a partir de 2013, com o DSM-5 (manual estatístico e diagnóstico da Associação Americana de Psiquiatria), deixou de ser chamado de síndrome, começa na infância, sendo caracterizado pela presença de tiques motores e vocais.

 

“O indivíduo faz alguns movimentos com a face, pescoço, ombros, braços, com abdômen, glúteos, com as pernas, ou seja, pode ter tiques por todo o corpo. Geralmente se inicia por volta dos cinco anos de idade com o piscar dos olhos ou alguma careta que vai evoluindo em uma progressão da cabeça para os pés”, diz o psiquiatra Eduardo Perin.

 

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“Também o aparecimento de tiques vocais que podem ser um pigarro, um fungar, algum barulho, um gritinho e eventualmente (de 10 a 15%), um tique de falar palavrão ou dizer coisas inadequadas que é chamado de coprolalia”, complementa ele.

 

“Ainda mais incomum nesse transtorno é a copropraxia, em que a pessoa faz alguns gestos obscenos ou gestos inadequados. Por volta dos nove aos treze anos de idade, os tiques tendem a se intensificar, ficando mais frequentes e fortes. No entanto, ao final da adolescência, cerca de 1/3 dos pacientes remite espontaneamente, ou seja, os tiques somem completamente. Outro 1/3 melhora bastante dos tiques, mas ainda continua mantendo alguns durante a vida adulta, e o outro 1/3 mantém o mesmo nível de tiques que tinha na adolescência”, informa Perin.

 

Segundo o psicólogo Alexander Bez, existem ainda relatos de pessoas que foram diagnosticadas após sofrerem traumatismo craniano.

 

“Apesar de não ter cura, é possível controlar os tiques. Por isso, é importante ter acompanhamento com psicólogo ou psiquiatra”, finaliza Bez.

 

Fonte: https://istoe.com.br/nao-tem-cura-entenda-transtorno-do-lutador-cara-de-sapato-do-bbb23/




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