O ex-integrante do grupo de K-pop NCT, Moon Taeil, 29, pode ser condenado a sete anos de prisão por envolvimento em um caso de estupro coletivo, ocorrido em junho de 2024.
A pena foi solicitada pela promotoria durante o primeiro julgamento do cantor, realizado nesta terça-feira (18) pela 26ª Divisão Criminal (D) do Tribunal Distrital Central de Seul, Coreia do Sul.
Taeil admitiu todas as acusações durante a audiência. Embora sua defesa tenha pedido clemência alegando colaboração com as investigações e um acordo firmado com a vítima, os promotores rejeitaram a tentativa de atenuar a gravidade do crime.
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De acordo com a acusação, Taeil e dois amigos encontraram uma mulher estrangeira (a nacionalidade não foi revelada) em um bar no bairro de Itaewon, em Seul.
Após consumirem bebidas alcoólicas com a vítima, ela foi levada inconsciente para a casa de um dos envolvidos, onde os três cometeram o ato de violência sexual.
Durante o julgamento, a promotoria afirmou que o crime foi premeditado e que houve tentativa de ocultação de provas.
"Eles se referiram ao fato de a vítima ser estrangeira e solicitaram que a localização do táxi fosse registrada em outro local, para dificultar o rastreamento", declarou o promotor.
A promotoria ainda rejeitou o argumento de que o crime foi acidental, classificando-o como "extremamente grave".
Taeil foi denunciado à polícia dias após o crime e prestou seu primeiro depoimento no fim de agosto.
Apesar da gravidade das acusações, a prisão preventiva foi negada, com base na colaboração dos réus.
A repercussão do caso gerou pressão sobre a agência SM Entertainment, que anunciou a expulsão de Taeil do NCT em outubro. Ele fazia parte do grupo desde 2016.
Em fevereiro de 2025, o cantor foi formalmente indiciado por estupro coletivo, com base na Lei de Punição de Crimes Sexuais da Coreia do Sul.
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