Mendes pede “ponto final na confusão da anistia” e foco no povo

O governador Mauro Mendes (União) pediu aos atores políticos e à sociedade em geral um basta na “confusão” que virou o debate sobre anistia e projetos no Congresso Nacional para reduzir penas de condenados por causa dos ataques de 8 de janeiro de 2023.

O que eu desejo mesmo gente, é parar com essa confusão. O Brasil não aguenta mais, entra ano e sai ano e está nessa confusão de 8 de janeiro, de dosimetria, de anistia

Na ocasião, bolsonaristas e ativistas da direita, em nome da liberdade e contra as instituições, invadiram e depredaram prédios públicos em Brasília na sede dos Três Poderes.

De lá para cá, o mundo político debate a intensidade das penas aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“O que eu desejo mesmo gente, é parar com essa confusão. O Brasil não aguenta mais, entra ano e sai ano e está nessa confusão de 8 de janeiro, de dosimetria, de anistia, de não sei o quê. Vamos botar um ponto final nisso”, disse na posse do novo presidente do PP, ex-deputado Nilson Leitão.

Vida real do brasileiro

Mendes disse que a população e o “Brasil não aguentam” mais o debate fora da realidade e que é preciso parar o debate improdutivo e que as autoridades precisam focar nas necessidades reais e mais importantes da população.

“Vamos discutir os problemas que bota arroz, comida, que melhora a vida dos nossos brasileiros”, propôs o governador.

Mendes ainda ressaltou que debates e temas importantes, como a reforma tributária, foram aprovados rapidamente pelos parlamentares do Congresso Nacional.

“No Congresso Nacional tudo é possível. Quando eles querem. Eles só não fazem chover porque está nas mãos de Deus”, afirmou em tom de ironia.

“Eles aprovaram uma reforma tributária a toque de caixa, que era muito mais complexa do que uma lei de anistia ou de dosimetria ou tantas outras leis que são demandadas e apresentadas”, completou.

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