Conforme a Folha apurou, o novo coração para o transplante do apresentador Fausto Silva, o Faustão, chegou neste domingo (27) ao hospital Albert Einstein, em São Paulo, e ele já recebeu o novo órgão.
Faustão, de 73 anos, foi acompanhado pela equipe dos médicos Fernando Bacal, cardiologista, e Miguel Cendoroglo Neto, diretor médico e de serviços hospitalares.
A informação foi confirmada à reportagem pela equipe médica, que em seguida divulgou um boletim dando detalhes da cirurgia.
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"O Einstein foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada de hoje, quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B. A cirurgia aconteceu no início da tarde e durou cerca de 2h30. O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição", diz o comunicado assinado por Bacal, Cendoroglo Neto e Fábio Antônio Gaiotto, cirurgião cardiovascular do Einstein.
O apresentador estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital desde o dia 5 de agosto, tratando uma insuficiência cardíaca e fazendo diálise. Por isso, entrou na fila do transplante para receber um novo coração.
O quadro de saúde dele o colocava como prioridade na fila de transplantes, o que se comprovou com a rapidez da chegada do novo órgão.
Depois do transplante, o paciente precisa manter uma rotina de acompanhamento médico, que até seis meses da operação, consiste em consulta mensal, depois a cada dois meses e depois vai espaçando. Os cuidados se mantêm para evitar a rejeição do órgão.
Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e já estão aguardando em uma lista de espera unificada e informatizada. A posição na lista de espera é definida por critérios técnicos como tempo de espera e urgência do procedimento, compatibilidade sanguínea entre doador e receptor. A compatibilidade genética entre doador e receptores, quando necessária, é determinada por exames laboratoriais.
Outro fator importante é a localização, pois é necessário entender o tempo de duração do órgão fora do corpo. Dependendo do prazo, é preciso um avião para o transporte até o destino.
A operação de transplante de coração é complexa, diz o médico Philipe Saccab, cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). "Abrimos o peito, tiramos o coração da pessoa que está debilitada, e o coração do receptor é transplantado. Ele é acoplado pelos mesmos vasos que acoplavam o coração anteriormente", conta.
"Os corações novos vêm de pessoas que têm o diagnóstico de morte encefálica. Qualquer um de nós que tenha o diagnóstico de morte encefálica, e a família concordar com a doação dos órgãos, pode ser um possível doador de coração", diz Saccab.
2 Comentário(s).
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JOSE HERCULANO DA SILVA 27.08.23 19h51 | ||||
nada contra o apresentador receber o órgão. O que estranha, é que conhecemos pessoas que estão aguardando na fila de espera e não tem essa prioridade, a jato que teve o apresentador. Quem é que esta na fila de espera por um coração é não é urgente? | ||||
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Marcia Campos 27.08.23 16h50 | ||||
Viva DEUS, Viva a Ciência, Viva os Medicos e Viva o nosso herói FAUSTÃO por ter conseguido o coração a tempo. Torci muito por ele e clamei a DEUS para ter misericórdia dele e operar o milagre na sua Vida resnascendo o de novo. E agradeceR ao doador e familiares por este gesto nobre salvando vidas dos próximos e que DEUS ilumine o espírito do receptor e abençoe a sua Família. Obrigada em nome da torcida por FAUSTÃO🙏🙏🙏🙏👏👏👏👏❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️🙏🙏🙏🙏👏👏👏 | ||||
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