Cuiabá, Quarta-Feira, 6 de Agosto de 2025
POR ZOOFILIA
06.06.2025 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

Justiça extingue inquérito que investigava Andressa Urach

A investigação foi aberta em 2024 após uma declaração da ex-participante do reality show A Fazenda, da Record, em 2021

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Andressa Urach: inquérito sobre zoofilia é arquivado

Andressa Urach: inquérito sobre zoofilia é arquivado

GABRIEL VAQUER
DA FOLHAPRESS

O juiz Fabrício Reali Zia, do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), extinguiu uma investigação aberta pela polícia contra a modelo e influenciadora adulta Andressa Urach por suspeita de apologia da zoofilia e maus-tratos de animais.

 

Urach disse à Justiça não ter cometido qualquer conduta delituosa. "Muito pelo contrário, os comentários foram tão somente em tom de relato de fato ocorrido durante a infância, mais precisamente aos 11 anos de idade, sem nenhum comentário incentivador ou apologia ao fato criminoso", afirmou.

 

O inquérito havia sido aberto em setembro do ano passado no 15º Distrito Policial (Itaim Bibi), após ofício enviado ao Ministério Público pelos deputados federais Bruno Lima (PP-SP), Matheus Laiola (União-PR), Fred Costa (PRD-MG) e Marcelo Queiroz (PP-RJ).

 

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Ela disse na ação que o episódio ocorreu na casa de uma vizinha, quando foi vítima de violência sexual, e que tal fato lhe provocou traumas de difícil superação.

 

"Durante muitos anos, Andressa fez tratamento psicológico para, enfim, conseguir narrar sobre os traumas ocorridos durante a infância, sempre com o objetivo de alertar outras famílias sobre a necessidade de ter atenção e cuidado sobre quem se aproxima de crianças", afirmaram seus advogados em documento enviado à Justiça.

 

No documento, os deputados disseram terem tomado recentemente conhecimento na rede social do apresentador Luiz Bacci de uma entrevista dada em março de 2021 pela modelo no canal "Téte a Theo", do YouTube, na qual ela afirmou ter feito sexo com cachorro.

 

"Virou um hábito. Eu comprei um cachorro para isso", afirmou na entrevista, ressaltando que a primeira vez ocorreu aos 11 anos. Os parlamentares ressaltaram no ofício que chamam de tom "natural" da modelo.

 

"Merece relevo o fato de que, ao descrever publicamente esse episódio, em tom que pode ser interpretado como natural ou aceitável, a sra. Andressa Urach pode estar promovendo apologia da prática criminosa, incitando outros a cometerem atos semelhantes", afirmaram os deputados no documento.

 

A modelo, que produz conteúdo adulto, já havia tratado do assunto na sua biografia "Morri para Viver", lançada em 2015, época em que frequentava a Igreja Universal do Reino de Deus e atuava como repórter na Record.

 

O juiz Reali Zia extinguiu a investigação sem analisar o mérito por considerar que o caso estava prescrito, ou seja, já havia passado o prazo previsto em lei que possibilitava uma punição para o eventual crime cometido.

 

A Justiça de São Paulo confirma a informação à coluna. Já Urach comemorou a decisão e disse só ter falado o que viveu.




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