Cuiabá, Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025
APÓS ATAQUES À FILHA
18.07.2025 | 11h00 Tamanho do texto A- A+

Justus e Ana Paula Siebert pedem R$ 600 mil de indenização

Empresário e influenciadora acionam a Justiça contra professor da UFRJ e psicóloga que apoiou comentário ofensivo

Reprodução/Instagram

Ilustração

ADRIELLY SOUZA
DA FOLHAPRESS

Roberto Justus, 70, e sua esposa, Ana Paula Siebert, 37, moveram duas ações por danos morais contra pessoas que fizeram ataques à filha do casal, Vicky, 5, nas redes sociais.

 

Os processos foram protocolados nesta semana e miram o professor da UFRJ Marcos Dantas e a psicóloga Aline Alves de Lima, ambos acusados de incitar discurso de ódio contra a criança.

 

Em uma publicação feita no X (antigo Twitter), o professor comentou "só a guilhotina" em resposta a uma imagem de Vicky segurando uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil.

 

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A psicóloga, por sua vez, compartilhou o conteúdo e demonstrou apoio ao ataque ao dizer "Tem que mtr mesmo! PQP!!!!!!" , segundo consta nos autos obtidos pelo F5.

 

A defesa de Justus e Ana pediu R$ 300 mil de indenização de cada um dos réus —R$ 100 mil para cada membro da família ofendido, totalizando R$ 600 mil.

 

Os advogados alegam que houve extrapolação dos limites da liberdade de expressão e que a exposição de uma criança em discurso violento é inaceitável, independentemente de seu contexto familiar ou classe social.

 

Nos documentos a equipe jurídica critica a carta de retratação divulgada por Marcos, intitulada "Uma metáfora virou crime".

 

No texto, o professor pede desculpas a Justus, mas tenta justificar sua fala como uma crítica social, afirmando que foi mal interpretado. A defesa, no entanto, rebate: "O pedido tardio de desculpas públicas somente ocorreu após a grande repercussão. É óbvio que não foi sincero."

 

Já no caso de Aline, os advogados argumentam que a psicóloga "endossou e replicou uma mensagem de ódio contra uma criança de cinco anos, agravando ainda mais o cenário".

 

Segundo eles, a indenização buscada também visa reforçar a necessidade de responsabilização civil por esse tipo de comportamento na internet.

 

O F5 procurou os envolvidos para comentar o processo, mas até a publicação desta reportagem, nenhum deles respondeu as mensagens.




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