A Polícia Federal abriu inquérito na última sexta-feira (6) para investigar o narrador Sérgio Maurício, da Band, por chamar a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) de "fake news humana" no X (antigo Twitter).
O caso tramita na 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
O inquérito foi aberto a pedido do Ministério Público Federal, que recebeu denúncia sobre o assunto. Diligências serão realizadas nos próximos dias.
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Procurada pela coluna, a Polícia Federal diz que não comenta possíveis investigações em andamento.
Sérgio Maurício não atendeu às três tentativas de contato feitas desde a tarde da última quarta (11).
É a segunda implicação jurídica que o narrador de Fórmula 1 sofre por causa da ofensa a Erika Hilton. A própria deputada o processou por dano moral e pede R$ 70 mil de indenização.
O caso ocorreu em fevereiro. Em uma postagem, Sérgio Maurício escreveu que Erika Hilton era uma "fake news humana, essa coisa".
Logo em seguida, a conta foi excluída. Ao F5, Sérgio Maurício inicialmente negou que a postagem tivesse sido feita por ele.
No entanto, dias depois, o narrador mudou de versão e pediu desculpas a Erika Hilton. O fato ocorreu após pressão de fãs da Fórmula 1 na internet.
"Lamento profundamente as palavras equivocadas que usei ao me referir à deputada Erika Hilton, parlamentar por quem tenho o mais elevado respeito. Peço desculpas a ela, a seus eleitores e a quem mais tenha se ofendido", afirmou.
Por causa das ofensas, Sérgio Maurício não narrou eventos de pré-temporada de Fórmula 1 na Band. Ele voltou a narrar corridas na emissora em março e, desde então, segue no comando das transmissões da temporada.
Procurada, a Band não comentou o caso.
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