Ilustração
Os fechamentos atendem ao objetivo do governo de cortar custos e ao projeto da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos d
Três pequenas unidades penitenciárias de Mato Grosso foram fechadas desde junho de 2015 em Mato Grosso. Juntas, elas tinham 99 detentos.
Os fechamentos atendem ao objetivo do governo de cortar custos e ao projeto da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de dar nova utilidade às estruturas dos prédios, como abrigar creches, centros de polícia comunitária, creches ou postos de saúde. As informações são da Sejudh.
As unidades fechadas são as de Vera, Juscimeira e Pedra Preta, municípios que ficam a 486 km, 164 km e 243 km, respectivamente. A Sejudh informou que não há previsão de fechamento de novas unidades e que o estado deverá promover a reinserção dos recuperandos usando medidas alternativas como o uso de tornozeleiras eletrônicas e audiências de custódia.
O estado deverá ainda investir na construção de Centros de Detenção Provisória de médio porte e que possam atender as necessidades do Sistema Penitenciário, informou a Sejudh.
As unidades de médio e grande porte conseguem estabilizar o custo de um preso em R$ 2 mil, enquanto nas pequenas unidades o governo chega a pagar até R$ 7 mil por detento, justificou a Sejudh.
A última cadeia a ser fechada no estado foi a de Pedra Preta, na última terça-feira (17). O prédo estava em funcionamento havia 28 anos. Dos 42 presos que estavam lá, 11 são condenados e 31 ainda aguardam julgamento. Eles foram transferidos para a Penitenciaria da Mata Grande, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.
Em setembro do ano passado, foi fechada a cadeia pública de Vera. Os 36 reeducandos foram transferidos para o Centro de Ressocialização de Sorriso, a 420 km da capital, que na época já abrigava 210 presos. Três meses antes havia sido fechada a cadeia pública de Juscimeira, cujos 21 detentos também foram levados para a penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis.
Novas unidades
De acordo com a Sejudh, o estado está gastando R$ 64 milhões na construção de quatro unidades penitenciárias. Em Várzea Grande, na região metropolitana, deveá ser erguida o maio prédio do sistema prisional de Mato Grosso, com 1.008 vagas que poderão ser ampliadas para 1,5 mil.
Também devem ser entregues novas unidades em Peixoto de Azevedo, Sapezal e Porto Alegre do Norte, municípios distantes 692 km, 473 km e 1.143 km da capital, respectivamente.
Comentários (1)
Bem, pior que isso foi os telejornais informarem que...de 2010 até 2015 foram fechados mais de 23 MIL LEITOS HOSPITALARES NO BRASIL. Agora não podem culpar o FHC, pois há 13 anos quem manda no país é o PT, foi a dobradinha Lula/Dilma mesmo, que não evitou essa fechação danada. E parece que a LRF vai trazer a desgraça pró Brasil, os telejornais informaram que os LEITOS HOSPITALARES não poderão ser reativados, pois precisará contratar muitos servidores em todo o país, e a LRF impede que a despesa passe do limite de 49%. Esse lei teria que ser revista, reformulada, tem que contratar tantos funcionários que seja precisos para atender o povo na Saúde. Às vezes uma lei serve para um época, mas para outra se torna ineficiente.
enviada por: Carlos Nunes Data: 20/05/2016 14:02:08