05.01.2024 | 16h:53

"DIFÍCIL LEMBRAR"


Influenciador cuiabano usa as redes sociais para relatar abuso

Fábio Marx usou as redes sociais para alertar seus seguidores sobre ato sexual não consensual

Reprodução

Fábio Marx, interprete da personagem Sheyla Christina, relatou o abuso

O influenciador e arquiteto cuiabano, Fábio Marx, usou as redes sociais, na noite de quinta-feira (04), para relatar um caso de abuso sexual que sofreu ao participar de um ensaio de fotografia artística na Capital.

 

Com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, o intérprete da personagem Sheyla Christina utilizou a plataforma para  relatar o trauma sofrido. 

 

Uma parte de mim não queria acreditar, queria esquecer

Com tom de alerta, Fábio afirma que o homem utilizava a ocupação profissional para realizar o ato sem consentimento e garante não ter sido a única vítima do acusado, que atua profissionalmente em Cuiabá.  

 

“Eu pensei muito antes de postar esse vídeo, até mesmo gravar pois ainda é difícil lembrar disso, mas falar é preciso… Falar pode ser a única forma de cura”, afirmou Marx, que vive atualmente em Curitiba (PR).  

 

No relato, Fábio afirma ter aceito realizar o trabalho após admirar as fotografias do acusado. E que em determinado momento, ambos dois trocaram cariciais de forma consensual, mas que ao logo da noite a interação ficou fora de controle.  

 

“Certo momento eu comecei a me sentir mal, pedi para ele parar, mas ele não parou. E eu desisti”, afirmou o influenciador.  

 

“Uma parte de mim não queria acreditar, queria esquecer. Afinal, olha o meu tamanho, a minha idade e eu estava lá por consentimento, era adulto e não tinha como ter passado pelo abuso”, declarou.  

 

No vídeo, que já teve mais de 700 mil visualizações, o influencer traz um alerta para a consumação de atos sexuais não consentidos.

 

“Ter passado por isso já na minha vida adulta me mostra que não importa sua idade, seu gênero, sempre vai ter alguém disposto a te destruir por dentro”, finalizou.  

 

Classificado como crime sujeito a reclusão, a ação sexual não consentida pode levar a pena de 10 anos de reclusão.   

 


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