Cuiabá, Quinta-Feira, 24 de Julho de 2025
ALERTA
10.05.2013 | 08h49 Tamanho do texto A- A+

Dinheiro falso causa prejuízo ao bolso da população

Banco do Brasil já apreendeu 37 notas suspeitas em Mato Grosso somente este ano

Reprodução

Em 2012, foram 257 cédulas identificadas pelo Banco do Brasil

Em 2012, foram 257 cédulas identificadas pelo Banco do Brasil

DA REDAÇÃO
O recebimento de notas falsas representa prejuízo para quem não presta atenção e não confere as marcas de segurança existentes nas cédulas. Até abril deste ano, somente o Banco do Brasil apreendeu em Mato Grosso 37 notas com suspeitas de falsificação, totalizando R$ 2.020,00. Em 2012, foram 257 cédulas identificadas pelo banco, somando R$ 13.940,00.

Gerente de administração do Banco do Brasil, Marcos Paulo Neves Brito explica que ao receber uma nota falsa, o cliente é responsável por ela e arca com o prejuízo. A cédula é conferida pelo banco e confiscada, posteriormente encaminhada para o Banco Central (Bacen) para perícia. “Não somos peritos para garantir que a nota não é verdadeira, por isso mandamos para quem tem essa competência. O cliente é avisado da situação e fica com o prejuízo, porque é responsável pelo recebimento”.

Este é o procedimento padrão adotado por todos os bancos do país. As notas de R$ 5, R$ 20 e R$ 50 são as preferidas dos falsificadores, que normalmente, aproveitam eventos festivos com grande aglomeração de pessoas para inserir as cédulas no mercado. Assim, é importante verificar as marcas de seguranças existentes nas notas, como medida de prevenção.

Desde 2011, o Bacen passou a distribuir notas da segunda família do Real. As cédulas são confeccionadas em tamanhos diferentes e trazem marcas importantes a serem observadas por todo cidadão que tem uma nota do Real em mãos.

O Bacen orienta sobre como observar adequadamente a marca d’água, alto relevo, faixa holográfica e número escondidos. Há ainda o registro coincidente que é a marca existente dos dois lados da nota, que são posicionadas com exatidão, e pode ser observada contra a luz.

A marca d’água pode ser vista também colocando a nota contra a luz. Na área clara existe a impressão de animais, como a onça na nota de R$ 50 e o peixe na cédula de R$ 100. O tato é outra ferramenta importante para identificação. O papel moeda é mais áspero, enquanto o utilizado nas falsificações costuma ser liso.

Para identificar a faixa holográfica é preciso movimentar a nota e observar na faixa os seguintes efeitos: o número e a palavra Reais se alternam. Já para descobrir o número escondido a cédula deve ser colocada na horizontal, na altura dos olhos em um lugar iluminado para perceber a aparição dos números no pé da nota.

Na Estação do Pão, as funcionárias que trabalham no caixa passam por treinamento e identificação de cédulas falsas. Utilizam ainda a caneta testa notas, que muda de cor quando o dinheiro não é original. A gerente do comércio, Neuza Urbano, explica que as operadoras de caixa são treinadas para identificar o problema e chamar seu supervisor quando isso ocorre. O cliente é informado de maneira não constrangedora. “Temos também um equipamento de contagem de notas que identifica o dinheiro falso”.

A operadora de caixa Patrícia Rocha conta que ao pegar o dinheiro verifica a textura do papel e na sequência verifica as outras marcas. Por fim, faz o teste com a caneta especial. “Temos que ter cuidado para não sermos enganados. Sempre somos orientados sobre como proceder e a não receber quando tem alguma irregularidade, ou mancha vermelha que denuncia o dinheiro roubado de caixas eletrônicos”.



Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
0 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Preencha o formulário e seja o primeiro a comentar esta notícia