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SUSPEITA
08.10.2011 | 18h20 Tamanho do texto A- A+

Investigados, Diguinho e Kleberson dizem que carros estão legalizados

PF retém veículos para análise de envolvimento com esquema de contrabando

GLOBO ESPORTE

Três jogadores do futebol brasileiro tiveram seus carros apreendidos pela Polícia Federal nesta sexta-feira durante a operação chamada de "Black Ops" (expressão em inglês para operações clandestinas). Emerson, do Corinthians, Diguinho, do Fluminense, e Kleberson, do Atlético-PR, tiveram os veículos retidos para investigação de um esquema montado pela máfia israelense e por bicheiros do Rio de Janeiro para vender automóveis de luxo importados por preços muito abaixo do mercado.

O carro de Kleberson foi o único investigado em Curitiba. O mandado de apreensão do veículo foi cumprido às 6h desta sexta-feira, na casa do jogador. De acordo com informações do G1, o pentacampeão mundial não resistiu ao cumprimento do mandado de retenção e foi atencioso com os policiais, que disseram acreditar que ele esteja agindo "de boa fé".

Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, Kleberson informou que comprou o automóvel em "uma empresa em regular funcionamento" no Rio de Janeiro e que o valor foi "integralmente pago, da forma ajustada, e consta da nota fiscal que foi emitida em seu nome". O jogador acrescenta que "desconhece qualquer irregularidade".

De acordo com a PF, o modelo Jeep Hummer, que novo custaria R$ 200 mil, foi importado dos Estados Unidos de forma ilegal, por isso Kleberson deve prestar esclarecimentos à polícia futuramente.

Diguinho também fez questão de esclarecer que a documentação de seu carro está legal. Em nota divulgada por sua assessoria, o volante do Fluminense afirmou que deve buscar o automóvel, um BMW X5, no início da próxima semana no pátio da Receita Federal, já que "nenhuma irregularidade foi constatada". O jogador treinou normalmente na manhã deste sábado nas Laranjeiras para o duelo com o Flamengo, neste domingo, às 16h, no Engenhão.

Emerson também é investigado por lavagem de dinheiro


Já Emerson ainda não se pronunciou sobre o caso. Mas deu declarações sobre outra denúncia envolvendo seu nome. De acordo com informações do jornal O Globo, o atacante está sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A Delegacia de Combate a Crimes Financeiros (Delefin) do Rio de Janeiro pediu à Justiça a quebra do sigilo fiscal do jogador, que, entre 2006 e 2007, teria movimentações atípicas de milhões de reais em suas contas bancárias.

- Minha vida é um livro abertíssimo. Essa história não procede. Sou um atleta e não um maloqueiro. Sou um trabalhador. Foi tudo esclarecido - afirmou o atacante ao jornal.

Sheik atuava no Qatar quando as transações suspeitas ocorreram. A PF também investiga pessoas e empresas ligadas ao atleta para rastrear o dinheiro que saiu de suas contas e ainda suspeita que ele teria utilizado nome falso para movimentar os valores. Em 2007, Emerson, cujo nome verdadeiro é Márcio Passos Albuquerque, foi condenado a um ano e dois meses de reclusão por utilizar nome e data de nascimento falsos no passaporte. Ele recorreu e cumpriu a pena prestando serviços comunitários.

Suspenso para o jogo deste domingo, contra o Atlético-GO, Sheik apareceu no treino do Corinthians na manhã deste sábado, porém só caminhou pelo campo.

 




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