Mesmo sem usar o dinheiro arrecadado pela campanha "Wesley no Verdão", o Palmeiras presenteou os torcedores que fizeram doações para a contratação do meia.
A apresentação do jogador foi aberta para os doadores, que receberam kits que continham uma camiseta da campanha e alguns brindes.
Também houve sorteio de bolas e bonés do Palmeiras.
Na hora da distribuição de três camisas oficiais do clube, a surpresa. Nenhum uniforme do camisa 87.
Em vez das camisas de Wesley, foram sorteadas as do zagueiro Leandro Amaro e de dois reservas: o também defensor Wellington e o meia Patrik.
"É queima de estoque", gritou um torcedor que estava na arquibancada.
Segundo o MOP - My Own Player ("meu próprio jogador";, em inglês), empresa responsável pela "vaquinha", mais de 2.000 torcedores participaram da campanha. Menos de cem participaram do evento.
A parceira Palmeiras/MOP só conseguiu arrecadar R$ 800 mil de um total de mais de R$ 21 milhões necessários para a contratação do meia do Werder Bremen, incluindo todas as taxas e comissões do negócio.
Como o montante não foi alcançado, a campanha promete devolver o valor integral das doações para os torcedores.
Para viabilizar a chegada de Wesley, o Palmeiras contou com a ajuda de um investidor. A empresa Toksai bancou os 2 milhões de euros (R$ 4,8 milhões) da primeira parcela e deve ficar com cerca de 30% dos direitos econômicos do jogador.