Cuiabá, Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025
AMAZÔNIA
05.09.2010 | 05h11 Tamanho do texto A- A+

Pássaros de espécies diferentes têm filhote no Pará

Museu Goeldi tem cruzamento entre ararinha-maracanã e ararajuba

Um "caso de amor" entre duas aves de espécies diferentes teve um desdobramento inusitado no Museu Paraense Emílio Goeldi, importante centro de pesquisa sediado em Belém. A ararinha-maracanã (Ara nobilis) conhecida como Ligeirinho conseguiu passar pela tela de seu viveiro e se juntou à ararajuba (Guaruba guarouba) Lola, que habitava o recinto vizinho.

Ameaçada de extinção, a ararajuba vive na floresta tropical e tem uma exuberante plumagem amarela com detalhes verdes, o que a faz ser considerada uma ave-símbolo do Brasil.

Os psitacídeos, família a que ambas espécies pertencem, têm por hábito formar casais fiéis pela vida inteira. Lola e Ligeirinho não só formaram um casal incomum, já que na natureza dificilmente se interessariam por aves de outras espécies, segundo avalia o veterinário do Museu Goeldi Messias Costa, como já tiveram um filhote.

"Pela características anatômicas (do filhote), podemos afirmar que se trata de um híbrido", comenta Costa, que nunca viu um caso semelhante em sua carreira. "Será interessante fazer uma análise genética", acrescenta.

Em seguida, o veterinário, ao ser questionado pela reportagem do Globo Amazônia sobre o nome do pássaro de apenas 2 meses, batiza: "Vai se chamar Bandeirinha".




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