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27.04.2019 | 10h58 Tamanho do texto A- A+

Bolsonaro rebate Lula por rotular governo de maluco: "Não é de cachaceiro"

Ex-presidente afirmou em entrevista que País é comandando por "bando de maluco"

José Dias/PR

O presidente Jair Bolsonaro, que respondeu crítica de Lula

O presidente Jair Bolsonaro, que respondeu crítica de Lula

DO UOL

O presidente Jair Bolsonaro rebateu na manhã de hoje a declaração dada ontem pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à Folha e ao El País de que o país está sendo governado por um "bando de maluco".

 

O peselista disse que "pelo menos não é um bando de cachaceiro" que governa o Brasil e que, em primeiro lugar, Lula nem deveria ter dado entrevista. "Pelo menos não é um bando de cachaceiro. O Lula, primeiro, não deveria falar. Ele falou besteira. Quem era o time dele? Grande (parte) está preso ou sendo processado", afirmou Bolsonaro.

 

Segundo o presidente, o PT e Lula tinham um plano de poder que roubaria a liberdade dos brasileiros. Ele não detalhou como isso seria feito. Bolsonaro também declarou que o STF (Supremo Tribunal Federal) errou ao conceder o direito do petista dar entrevista.

 

Eu acho que foi um equívoco, um erro da Justiça, ter dado o direito de dar uma entrevista. Presidiário tem que cumprir sua pena

"Eles tinham um plano de poder onde roubariam a nossa liberdade, tá ok? Eu acho que foi um equívoco, um erro da Justiça, ter dado o direito de dar uma entrevista. Presidiário tem que cumprir sua pena", disse.

 

Em entrevista divulgada ontem, Lula disse que a elite brasileira deveria fazer uma autocrítica depois da eleição de Bolsonaro.

 

"Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar governado por esse bando de maluco que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso", afirma.

 

O presidente visitou hoje a casa de Yasmin Alves, 8, que participou de um evento nesta semana no Palácio do Planalto.

 

Na ocasião, informações divulgadas em redes sociais diziam que a criança supostamente havia se recusado a cumprimentar Bolsonaro por discordar de seu governo. Na verdade, a discordância ocorreu por conta dos times de futebol. A menina é torcedora do Flamengo, enquanto o presidente declarou ser torcedor do Palmeiras.

 

Bolsonaro minimiza declarações de Maia

 

O presidente tratou de minimizar declarações dadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

 

Em entrevista dada ao portal BuzzFeed que foi divulgada ontem, o parlamentar criticou a postura dos filhos de Bolsonaro. Maia disse que Carlos, vereador no Rio de Janeiro, é "um radical" e que Eduardo, deputado federal, é "deslumbrado". Além disso, Maia afirmou que a agenda do governo "é essa loucura aí".

 

Questionado sobre as declarações, o peselista disse tratar-se de "fake (news)" e afirmou respeitar Maia, tendo recíproca e que juntos podem fazer muito pelos brasileiros.

 

"Eu tenho certeza que isso é um fake. Eu gosto do Rodrigo Maia, ele tem respeito por mim e eu tenho por ele. Mandei uma mensagem para ele, via Onyx, ontem à noite dizendo que o que nós dois juntos podemos fazer não tem preço. E 208 milhões de pessoas precisam de mim, dele e de grande parte vocês (em referência à imprensa). O Rodrigo Maia é uma pessoa importantíssima para o futuro de 208 milhões de pessoas. Espero brevemente conversar com ele", disse.

 

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Bruno  27.04.19 11h32
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