Cuiabá, Domingo, 13 de Julho de 2025
DÍVIDA DOLARIZADA
04.05.2019 | 08h50 Tamanho do texto A- A+

“Não passa pela cabeça do Governo pagar mais uma prestação"

Mauro Carvalho diz que espera aprovação do Senado para empréstimo até o final de junho

Mayke Toscano/Secom-MT

O secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho

O secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho afirmou que o Governo não admite a possibilidade de ter que pagar mais uma parcela de R$ 140 milhões, em setembro, de uma dívida com o Bank Of America.

 

Segundo ele, o Executivo trabalha para acelerar a tramitação do empréstimo de US$ 332 milhões com o  Banco Mundial (Bird) para pagar uma dívida com o banco americano.

 

“Todo nosso trabalho está sendo para que até 30 de junho a gente esteja com todos os trâmites de aprovação. No mês de julho e agosto só a parte de contratação, para que em setembro, quando vence efetivamente a prestação, nós já estejamos com todos os contratos assinados sem correr o risco de pagar mais uma parcela”, disse.

 

“Não passa pela cabeça do Governo ter que pagar mais uma prestação do Banco Of America”, completou. A dívida foi contraída em dolar durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa.

 

A meta é 30 de junho, porque tem o recesso parlamentar em julho. Essa é a meta que o Tesouro Nacional

O pedido de empréstimo ao Bird foi aprovado pela Assembleia Legislativa no final de março. Agora, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) deve enviar o projeto para análise no Senado. Depois de aprovado, segue para assinatura dos contratos.

 

“A meta é 30 de junho, porque tem o recesso parlamentar em julho. Essa é a meta que o Tesouro Nacional nos passou para que a gente complete todas as informações. Neste mês de maio deve ser votado no Senado. Então, estamos conduzindo tudo para que seja votado no mês de maio para em junho a gente termine o dever de casa”, afirmou.

 

Embora a mensagem aprovada pela Assembleia esteja pedindo autorização de US$ 332 milhões, o Executivo diz que este é o teto da operação e que o valor deverá ficar entre US$ 250 milhões e US$ 280 milhões.

 

Com a operação, o Estado passa a ter uma nova dívida, só que com melhores condições de pagamento: prazo alongado de quatro para 20 anos e com juros anuais passando dos atuais 5% para 3,5%.

 

Segundo o Paiaguás, com o empréstimo o Estado deve economizar R$ 800 milhões até 2022.

 

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