Cuiabá, Quarta-Feira, 2 de Julho de 2025
SAÚDE DE CUIABÁ
09.05.2019 | 10h27 Tamanho do texto A- A+

TCE investiga prejuízo ao erário em contrato de R$ 749 mil

Acordo previa a implantação de sistema para operacionalizar os serviços em unidades públicas

Arquivo/MidiaNews

A conselheira interina do Tribunal de Contas do Estado, Jaqueline Jacobsen

A conselheira interina do Tribunal de Contas do Estado, Jaqueline Jacobsen

DA REDAÇÃO

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado acompanharam o voto da conselheira Jaqueline Jacobsen e decidiram aprofundar as investigações sobre um contrato de R$ 749 mil firmado entre a Secretaria de Saúde de Cuiabá e a empresa MV Sistemas Ltda em 2016 e que teve vigência até 2017.

 

A Representação de Natureza Interna (RNI) apurou o suposto prejuízo aos cofres públicos e foi revertida em Tomada de Contas. A conselheira, por sua vez, acolheu sugestões do voto-vista do conselheiro interino Moises Maciel.

 

Conduzida pela Secex de Administração Municipal, a RNI constatou a inexecução parcial da contratação, que tinha por objetivo a implantação de um sistema informatizado de gestão hospitalar, a fim de melhorar a operacionalização dos serviços hospitalares prestados no Hospital e Pronto Socorro e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

 

Após a assinatura do contrato, a empresa teria 30 dias para entregar cópia do Sistema Integrado de Gestão Municipal de Saúde.

 

No entanto, ao visitar in loco as unidades de saúde, a equipe técnica do TCE-MT constatou que as UPAs da Morada do Ouro e do Pascoal Ramos operavam com um sistema denominado "Gem Saúde", quando, na verdade, deveria ser o sistema contratado "Soul MV".

 

No Pronto Socorro, o sistema contratado estava instalado em um único ponto de acesso, no almoxarifado geral, ou seja, o equivalente a uma licença de uso das 90 adquiridas, e, ainda assim, na data da visita, o ponto estava inativo.

 

Um servidor da Secretaria Municipal de Saúde informou aos auditores da Secex que a Empresa MV Sistemas Ltda. bloqueava mensalmente a chave de acesso ao sistema "Soul MV". E em decorrência desse bloqueio, vários módulos do sistema paravam de funcionar, o que inviabilizava a sua utilização de forma contínua e permanente.

 

"Dessa forma, a Secex concluiu que o Pronto Socorro não possuíam sistema de gerenciamento de informações ou controle de medicamentos e suplementos hospitalares e manifestou-se pela inexecução do contrato com a empresa, que também não entregou cópia definitiva do Sistema Integrado de Gestão Municipal de Saúde".

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
1 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Izabelle  09.05.19 10h50
Parabéns conselheira Jaqueline Jacobsen pelo trabalho competente e justo que faz. Deus abençoe sempre e ilumine seus caminho para que direcione os fatos para o lado certo da legislação. Pessoas como você fazem diferença no mundo.
7
3