Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
ALVO DE OPERAÇÃO
30.04.2019 | 11h14 Tamanho do texto A- A+

Polícia prende dona de boate suspeita de integrar facção em MT

Ela estava foragida da Justiça desde agosto de 2018, quando foi alvo de uma operação da Polícia Civil

Alair Ribeiro/MidiaNews

Mandado de prisão foi cumprido no Município de Poconé

Mandado de prisão foi cumprido no Município de Poconé

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil prendeu a dona de uma boate em Poconé (a 104 km de Cuiabá), identificada como R.C.B.A., de 41 anos, suspeita de integrar uma facção criminosa envolvida em diversos crimes.

 

A mulher era foragida da Justiça e tinha mandado de prisão em aberto pela 7ª Vara Criminal da Capital.

 

O mandado de prisão foi cumprido por policiais da Delegacia de Poconé no sábado (26), mas foi divulgado pela polícia apenas nesta terça-feira (30).

 

A suspeita já havia sido alvo da Operação Red Money, deflagrada pela polícia em agosto de 2018. Na ocasião, foram feitas buscas na boate e na residência da suspeita, localizados no mesmo endereço, porém ela não foi encontrada, sendo informado pelo marido da investigada que ela estava fora do país.

 

Após informações de que a procurada havia retornado para casa, os policiais civis deram cumprimento ao mandado de prisão contra a suspeita, em via pública.

 

Além da ordem de prisão, a mulher possui várias passagens anteriores pela Polícia Civil por envolvimento em crimes de roubo e estelionato.

 

"Red Money"

 

A Operação Red Money foi deflagrada em agosto de 2018 pela Polícia Civil, visando cumprir 94 mandados de prisão preventiva contra membros de uma facção criminosa instalada em Mato Grosso.

 

Na ocasião, polícia informou que, no período de um ano e meio, entre entradas e saídas de 44 contas investigadas na operação, a facção movimentou aproximadamente R$ 52 milhões.

 

Segundo a investigação, a facção arrecadava por mês cerca de R$ 170 mil e mais de 1,2 milhão, por ano, com as mensalidades pagas pelos faccionados, fora outras fontes de sustentabilidade da facção criminosa.

 

O montante seria usado no enriquecimento ilícito das principais lideranças com a compra de veículos de alto valor, propriedades rurais e urbanas. Carros luxuosos são ostentados pelas mulheres das lideranças, que são bancadas com o dinheiro da atividade criminosa.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Facção movimentou R$ 52 milhões em um ano e meio, diz Polícia

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