A compra do Banco Master pela Fictor, por R$ 3 bilhões, não só reorganizou o controle da instituição ela reorganizou também a consciência de muitos investidores. Especialmente daqueles que, pressionados pelo barulho do mercado, correram para resgatar CDBs no momento de maior ruído.
Tecnicamente, ninguém “perdeu dinheiro”. Quem resgatou recebeu exatamente o que estava no contrato. Mas essa é apenas a leitura fria do extrato. A leitura real é outra: enquanto uma parcela dos investidores saía às pressas, acreditando se proteger, grupos com capital qualificado estavam fazendo o movimento oposto comprando o banco inteiro.
A presença de fundos estrangeiros, inclusive com capital árabe e gestores que administram mais de US$ 100 bilhões, desmonta a lógica que guiou parte dos resgates precipitados. Se quem possui informação privilegiada e estrutura analítica global coloca R$ 3 bilhões em um banco, dificilmente esse banco era frágil. Fragilidade não recebe aporte bilionário. Valor, sim.
A dúvida agora aparece no silêncio: “será que eu saí antes da hora?”
E esse é o tipo de arrependimento que não aparece no saldo, mas aparece na cabeça de quem acompanhou o desfecho.
O Master passou meses sob ruído, especulações e interpretações apressadas. Mesmo assim, manteve todos os pagamentos em dia, preservou liquidez e continuou operando normalmente fatos que agora ficam evidentes, mas que na época foram ofuscados por manchetes ruidosas.
Enquanto alguns clientes abandonavam o barco por medo, outros embarcavam e compravam o barco inteiro.
O movimento da Fictor não é uma aposta emocional. É uma leitura clara de fundamentos: carteira diversificada, presença nacional ampliada, consistência de resultados e um banco pronto para crescer sob nova gestão.
Quando uma operação desse tamanho acontece, sempre resta uma reflexão inevitável:
no fim, quem entendeu o jogo o mercado barulhento ou o dinheiro grande?
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