Cuiabá, Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2025
MERCADO FINANCEIRO
17.11.2025 | 17h24 Tamanho do texto A- A+

A compra do Banco Master mostra quem realmente entendeu o mercado e quem saiu cedo demais

A compra do Banco Master pela Fictor, por R$ 3 bilhões, não só reorganizou o controle da instituição ela reorganizou também a consciência de muitos investidores

Assessoria

Ilustração

DA REDAÇÃO

A compra do Banco Master pela Fictor, por R$ 3 bilhões, não só reorganizou o controle da instituição  ela reorganizou também a consciência de muitos investidores. Especialmente daqueles que, pressionados pelo barulho do mercado, correram para resgatar CDBs no momento de maior ruído.

Tecnicamente, ninguém “perdeu dinheiro”. Quem resgatou recebeu exatamente o que estava no contrato. Mas essa é apenas a leitura fria do extrato. A leitura real é outra: enquanto uma parcela dos investidores saía às pressas, acreditando se proteger, grupos com capital qualificado estavam fazendo o movimento oposto comprando o banco inteiro.

A presença de fundos estrangeiros, inclusive com capital árabe e gestores que administram mais de US$ 100 bilhões, desmonta a lógica que guiou parte dos resgates precipitados. Se quem possui informação privilegiada e estrutura analítica global coloca R$ 3 bilhões em um banco, dificilmente esse banco era frágil. Fragilidade não recebe aporte bilionário. Valor, sim.

A dúvida agora aparece no silêncio: “será que eu saí antes da hora?”

E esse é o tipo de arrependimento que não aparece no saldo, mas aparece na cabeça de quem acompanhou o desfecho.

O Master passou meses sob ruído, especulações e interpretações apressadas. Mesmo assim, manteve todos os pagamentos em dia, preservou liquidez e continuou operando normalmente  fatos que agora ficam evidentes, mas que na época foram ofuscados por manchetes ruidosas.

Enquanto alguns clientes abandonavam o barco por medo, outros embarcavam  e compravam o barco inteiro.

O movimento da Fictor não é uma aposta emocional. É uma leitura clara de fundamentos: carteira diversificada, presença nacional ampliada, consistência de resultados e um banco pronto para crescer sob nova gestão.

Quando uma operação desse tamanho acontece, sempre resta uma reflexão inevitável:

no fim, quem entendeu o jogo  o mercado barulhento ou o dinheiro grande?

 

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