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11.04.2024 | 09h01 Tamanho do texto A- A+

Após enfermeiros, odontólogos também aprovam greve geral

Assembleia foi realizada na quarta-feira (10); paralisação ocorre a partir do dia 22 de abril

Angélica Callejas/MidiaNews

Manifestação com diversas categorias que trabalham na Saúde Municipal, em frente ao Palácio Alencastro

Manifestação com diversas categorias que trabalham na Saúde Municipal, em frente ao Palácio Alencastro

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

Os profissionais de Odontologia da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá decidiram por maioria deflagrar greve a partir do dia 22 de abril. A assembleia geral foi realizada na noite de quarta-feira (10).

Por melhores condições de trabalho, insalubridade, e valorização profissional

 

O sindicato pede melhores condições de trabalho e que seja aprovado um PCCV (Plano de Cargo, Carreiras e Vencimento), além do pagamento do prêmio saúde. 

 

O estopim para a mobilização foi o atraso de uma semana no pagamento do chamado adicional de insalubridade. 

 

“Por melhores condições de trabalho, insalubridade, e valorização profissional”, disse o presidente do Sindicato dos Odontólogos de Mato Grosso, Leandro Ferreira Arruda. Ao todo a rede municipal tem cerca de 290 odontólogos.

 

A categoria acompanha os profissionais da Enfermagem, que entraram em greve nessa quarta, após realização de uma assembleia na semana passada.

 

No último dia 28, véspera da Sexta-Feira Santa, cerca de 4,4 mil servidores da Saúde foram surpreendidos pelo não pagamento do adicional de insalubridade, que sempre foi quitado junto com o salário. 

 

A Prefeitura alegou que não poderia pagar o benefício porque o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que colocou fim à intervenção estadual na Saúde municipal, obrigava o município a regularizar seu pagamento, definindo quem teria direito, até o dia 31 de março.

 

Como não fez tal regularização, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) argumentou que estava impedido de pagar.  

  

Na semana passada, o Tribunal de Justiça homologou a alteração no TAC, dando mais 90 dias para que o Município regularize a forma de pagamento.

 

Após a homologação, a Prefeitura enfim pagou o adicional, na última sexta-feira (5). 

 

Leia mais:

 

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Calote na insalubridade afeta 4,4 mil servidores da Prefeitura

 

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