Os profissionais de Odontologia da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá decidiram por maioria deflagrar greve a partir do dia 22 de abril. A assembleia geral foi realizada na noite de quarta-feira (10).
O sindicato pede melhores condições de trabalho e que seja aprovado um PCCV (Plano de Cargo, Carreiras e Vencimento), além do pagamento do prêmio saúde.
O estopim para a mobilização foi o atraso de uma semana no pagamento do chamado adicional de insalubridade.
“Por melhores condições de trabalho, insalubridade, e valorização profissional”, disse o presidente do Sindicato dos Odontólogos de Mato Grosso, Leandro Ferreira Arruda. Ao todo a rede municipal tem cerca de 290 odontólogos.
A categoria acompanha os profissionais da Enfermagem, que entraram em greve nessa quarta, após realização de uma assembleia na semana passada.
No último dia 28, véspera da Sexta-Feira Santa, cerca de 4,4 mil servidores da Saúde foram surpreendidos pelo não pagamento do adicional de insalubridade, que sempre foi quitado junto com o salário.
A Prefeitura alegou que não poderia pagar o benefício porque o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que colocou fim à intervenção estadual na Saúde municipal, obrigava o município a regularizar seu pagamento, definindo quem teria direito, até o dia 31 de março.
Como não fez tal regularização, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) argumentou que estava impedido de pagar.
Na semana passada, o Tribunal de Justiça homologou a alteração no TAC, dando mais 90 dias para que o Município regularize a forma de pagamento.
Após a homologação, a Prefeitura enfim pagou o adicional, na última sexta-feira (5).
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