A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) inaugurou, neste sábado (5.7), a primeira Loja do Artesanato de Mato Grosso. O espaço está localizado no piso L2 do Shopping Estação Cuiabá e funcionará por 60 dias, com o objetivo de valorizar a cultura, a arte e os talentos locais, além de fomentar a geração de renda para os artesãos.
Com cerca de 600 peças à venda, a loja reúne itens produzidos por 35 artesãos de 14 municípios mato-grossenses, com preços a partir de R$ 12. Entre os produtos disponíveis, estão peças indígenas, mandalas, vasos, itens em couro e madeira, cerâmicas, tecelagem, entre outros artigos feitos à mão.
A secretária adjunta de Turismo da Sedec, Maria Letícia Costa, destacou que a loja é fruto de uma parceria com o shopping, que cedeu o espaço de forma gratuita para a secretaria, e não impõe custos aos artesãos para exporem seus trabalhos. Segundo ela, o espaço reforça o compromisso do Estado com a promoção da cultura e da economia criativa.
“Essa é uma loja de cunho social, parceria entre a Sedec e o Shopping Estação. O artesão não tem custo nenhum para expor conosco. Ela é importante para mostrar um pouquinho de cada coisa que o nosso Estado tem. Nós temos muitos artesãos maravilhosos, com peças a preços acessíveis. O nosso objetivo é realmente que a população possa vir e conhecer de perto o trabalho deles”, afirmou
A ceramista Lucileicka David, de Chapada dos Guimarães, participa da loja com copos, pratos, xícaras e outros utilitários feitos de cerâmica. Com 25 anos de experiência na área, ela considera a Loja do Artesanato uma importante iniciativa. “Isso é um espetáculo. É uma ótima forma de divulgar o trabalho da gente”, disse.
A diversidade de técnicas e materiais presentes na loja reflete a riqueza do artesanato mato-grossense. Cada peça carrega referências culturais, saberes tradicionais e a identidade de diferentes regiões do Estado, proporcionando aos visitantes uma imersão na arte feita à mão por profissionais que mantêm viva a história e os costumes locais.
Osmar Virgílio também trabalha com cerâmicas há mais de quatro décadas, carrega o título de mestre ceramista e expõe suas peças na Loja do Artesanato ao lado de peças de seus alunos.
Ele conta que, após a pandemia da Covid-19, a procura por aulas em seu ateliê aumentou consideravelmente por parte das pessoas que viam a cerâmica como uma atividade terapêutica. Para ele, a loja é uma chance de ampliar o alcance da arte.
“Essa é mais uma vitrine para o nosso trabalho. Não só para o trabalho com a cerâmica em si, mas também para o trabalho enquanto professor. Hoje, estamos fomentando essa arte em todo o Estado”, afirmou.
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