Homenagem

A morte da empresária Gleici Keli Geraldo de Souza, de 42 anos, completou um mês nesta quinta-feira (24), e sua filha, a biomédica Caroline Fernandes, de 24 anos, usou as redes sociais para relembrar a data e homenagear a mãe. “Saudade de você, que dói mais a cada dia”, disse.
Gleici foi morta a facadas na manhã do dia 24 de junho, em casa, no município de Lucas do Rio Verde. O acusado de cometer o crime é seu marido, o engenheiro agrônomo Daniel Frasson, de 36 anos.
“30 dias sem você. Foi um mês difícil. Não por ter enfrentado tudo, mas por ter feito isso sem você comigo. E não por falta da sua ajuda, mas pela saudade de você, que dói mais a cada dia”, afirmou Caroline em sua publicação, dizendo que alguns dos dias são “praticamente impossíveis”.
“Voltei a usar maquiagem, usar roupas coloridas, rir, fazer piada, sair um pouco, aprendi até a beber Aperol em sua homenagem e brindei à sua vida. Tenho tentado não me sentir culpada depois de fazer cada coisa, por estar me permitindo viver, depois de uma piada ou de uma risada mais sincera”.
Na publicação, a biomédica cita a irmã de sete anos, que foi ferida a facadas pelo pai e ficou internada em uma UTI do Hospital Santa Rosa até o dia 17 de julho, quando recebeu alta. Daniel era padrasto de Caroline.
A menina, segundo a irmã, voltou a sorrir, mas ainda não sabe exatamente o que aconteceu com a mãe. “Ainda não sabe bem sobre você. Estamos indo com calma. No tempo dela. Sei que não tem sido fácil para ela também. Ela vai saber, vai te conhecer do jeito que eu conheci, vai ouvir histórias sobre você, rir das coisas que você fez, vai saber ainda mais o quão incrível você foi”.
A jovem lamentou por não ter tido mais tempo com a mãe e se declarou: “Sua vida será lembrada e celebrada por tudo o que você foi. Nós vamos ficar bem. Te amamos para sempre”.
Lembrada com carinho
Caroline também compartilhou mensagens de familiares e amigas da empresária, que a lembram com carinho.
“Hoje faz um mês que ela partiu, deixando um silêncio imenso, mas também um legado de amor, força e luz. A saudade aperta, mas seguimos com o coração grato por termos vivido ao lado dela”, disse trecho de publicação de Ane Lopes.
“Você é luz, você é motivação, você é amor, você é parceria, você é loucura, você é TUDO! Não é porque estamos há 30 dias sem sua presença física que você vai deixar de ser isso. Continua sendo”, disse Lenise Ferrarini.
O crime
Mãe e filha foram esfaqueadas em casa enquanto dormiam, em uma residência na Avenida das Acácias, no bairro Bandeirantes.
A menor foi atingida por sete facadas, sendo quatro nas costas e três na parte da frente.
Daniel, conforme apurou a reportagem com amigos da família, apresentava, desde abril, um quadro inicialmente diagnosticado como burnout. Antes de cometer o crime, ele teria, por diversas vezes, tentado tirar a própria vida.
Após o ataque, Daniel também tentou suicídio. Ele já recebeu alta e está preso na Cadeia Pública de Sorriso.
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