Um áudio que circula nas redes sociais, atribuído ao marido de Cleci Calvi Cardoso, de 47 anos, assassinada com suas três filhas de 19, 13 e 10 em Sorriso, revela um homem aflito por não ter notícias da família.
Segundo a imprensa local, que divulgou a gravação na segunda-feira (27), ele seria caminhoneiro e estaria em viagem no Paraná. A mensagem teria sido enviada um amigo pelo WhatsApp.
Ouça o áudio abaixo:
“Ô bicho, deixa eu perguntar para você. Você tem algum amigo ali em Sorriso que faz uns corres para a gente lá? Rapaz, eu estou desde sexta-feira de noite sem contato com minha família lá, minha mulher, minhas filhas”, começa o áudio.
"Tudo desligado os telefones. Eu já estou ficando preocupado aqui, cara. Mando mensagem, não me respondem. Ligo no WhatsApp, não me atendem. Ligo no telefone normal, vai direto para a caixa de mensagem”.
“Só que daí não tem nem como eu passar endereço para ninguém. Achei que você estava em Sorriso… iria pedir para você ir dar uma olhada para mim”.
“Passar na frente de casa, olhar por baixo do portão, ver se o carro está em casa. Ver se tem algum movimento de gente lá. Rapaz, eu estou preocupado, cara”.
“Desde sexta-feira… último contato com elas foi na sexta -feira à noite, no sábado de manhã, ontem de manhã mandei mensagem, não me responderam e nada, nada. Elas sempre me respondem, cara”.
Os corpos de Cleci e de suas filhas Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, e duas menores de 13 e 10 anos, foram encontrados na manhã de segunda-feira (27), na cada delas no Bairro Florais da Mata.
O pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, que trabalhava e morava em uma obra em frente à casa, foi preso no mesmo dia e assumiu a autoria.
Conforme a Polícia Civil, na noite de sexta-feira (24), ele invadiu a residência por uma janela, atacou Cleci, Miliane e a menor de 13 anos a facadas. A outra menina, de 10 anos, foi asfixiada.
Após ferir as vítimas, o pedreiro revelou que estuprou mãe e as filhas mais velhas enquanto elas agonizavam. Depois dos assassinatos, ele ainda levou consigo peças de roupas íntimas das vítimas.
Gilberto está preso na penitenciária Ferrugem, em Sinop, para onde precisou ser transferido depois de receber ameaças de linchamento da população.
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