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27.09.2023 | 18h01 Tamanho do texto A- A+

Comissão aprova prisão para quem tirar camisinha sem consentimento

Proposta prevê pena de reclusão de seis meses a dois anos, além de pagamento de multa

Reprodução

Proposta prevê pena de reclusão, além de pagamento de multa

Proposta prevê pena de reclusão, além de pagamento de multa

DO UOL

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara aprovou um projeto que prevê prisão para quem retirar propositalmente o preservativo, antes ou durante o sexo, sem consentimento.

  

Proposta prevê pena de reclusão de seis meses a dois anos, além de pagamento de multa. Para virar lei, o projeto ainda deve ser pautado e aprovado pelo Plenário.

 

Relator da proposta disse que ato é "violação grave dos direitos fundamentais da pessoa". "Há muitos desdobramentos da prática, tendo como principais a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis ou uma gravidez indesejada", disse o deputado Felipe Francischini (União-PR).

 

A prática é conhecida como "stealthing", termo em inglês para "furtivo". Alguns especialistas consideram que a situação já configura crime e pode ser enquadrada tanto como violação sexual mediante fraude, quanto como estupro.

 

Entretanto, a falta de legislação específica deixa as vítimas em uma espécie de "limbo jurídico", como mostrou reportagem.

 

Além de transmitir ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), o stealthing pode causar traumas emocionais e psicológicos, que podem complicar a vida afetiva e sexual da vítima.

 

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.

 

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados.

 

O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

 

 

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Henrique amorim   28.09.23 07h18
Assunto polêmico! concordo com a decisão . mas como vai ser provado na hora na relação caso o parceiro tire o preservativo . tem muitas mulheres por ai que vai agir de má fe. para incriminar o outro. agora vai ter que filmar a relação sexual rsrs.
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