Cuiabá, Quarta-Feira, 23 de Julho de 2025
TRANSPLANTE CAPILAR
07.07.2024 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

Cresce demanda no Interior e médico abrirá clínica em Primavera

Rafael Fitipaldi afirmou que expectativa é inaugurar unidade em 90 dias para atender demanda

MidiaNews

O médico Rafael Fitipaldi, referência de transplante capilar em Mato Grosso

O médico Rafael Fitipaldi, referência de transplante capilar em Mato Grosso

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O médico cuiabano Rafael Fitipaldi está montando a primeira clínica de tratamento capilar em Primavera do Leste. A expectativa é que a nova unidade seja inaugurada em cerca de três meses.

 

Toda vez é um tumulto, a gente atende uma média de 100 a 120 pacientes em um dia

Cirurgião com mais de 15 anos de experiência, Fitipaldi conta que a nova unidade nasceu para atender a demanda de pacientes do Interior, que hoje são atendidos em sua clínica, em Cuiabá, e representam aproximadamente 50% da sua clientela.

 

“Hoje atendi pacientes de Campo Novo do Parecis e Tangerá da Serra, ontem de Rondonópolis e, na semana passada, foram três de Gaúcha do Norte. Temos pacientes de todo o Estado e de fora do País. No último mês veio um da Escócia, e já atendemos dos Estados Unidos e da Inglaterra também”, afirmou, em entrevista na última quinta-feira (4).

 

Os novos pacientes, segundo o profissional, vêm em sua grande maioria por indicação de outros, que já passaram pelo tratamento e saíram satisfeitos. “Nosso forte é a indicação”, disse.

 

Fila de espera

 

Segundo Fitipaldi, a demanda de clientes em Primavera começou a crescer há cerca de quatro anos, após ele realizar o transplante capilar em um político da cidade.

 

“Muita gente de Primavera começou a procurar pelo transplante e eu comecei a ir lá para atender em uma clínica, uma vez por mês. Começamos e não paramos mais. Tinha fila de espera para consultar”, disse.

 

Quando o paciente faz o transplante, ele renova os cuidados e passa a se cuidar mais

Desde então, Fitipaldi vai mensalmente à cidade com uma equipe de até oito pessoas para atender a alta demanda. “Toda vez é um tumulto, a gente atende uma média de 100 a 120 pacientes em um dia”, afirmou.

 

Segundo o médico, a nova clínica é apenas o primeiro passo da expansão prevista e, em alguns anos, a expectativa é abrir uma unidade também em Sinop, onde hoje ele e sua equipe também fazem atendimentos mensais.

 

Rafael Fitipaldi 1

Rafael Fitipaldi, que irá abrir unidade em Sinop

O procedimento

 

Fitipaldi explica que como é preciso uma estrutura de centro cirúrgico equiparada a de um hospital, que atenda as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e vigilância sanitária, os procedimentos cirúrgicos seguirão acontecendo na unidade de Cuiabá.

 

“Primavera será um posto de atendimento permanente, onde teremos um médico que fará os atendimentos diários e nós vamos continuar com nosso time indo até lá uma, duas, e até três vezes por mês”.

 

“A vantagem é que os pacientes de consultas, que fazem a manutenção do tratamento, as aplicações, as soroterapias, vão poder ir em horário agendado, em qualquer dia da semana”.

 

Segundo Fitipaldi, o objetivo não é somente fazer o transplante e, sim, dar também a manutenção necessária para um resultado satisfatório.

 

“Fazer um cuidado mais próximo dos pacientes, ver se o transplante está evoluindo bem, se eu preciso mudar a medicação, acrescentar algo no tratamento. É olhar esse paciente mais de perto”.

 

Com uma clientela já consolidada, o profissional afirma que a nova unidade veio para ficar e a expectativa é o aumento do número de pacientes na cidade. “Não estamos indo lá arriscar, já tenho um trabalho muito bem consolidado”.

 

Melhora na autoestima

 

Fitipaldi afirma que muito além de cuidar de cabelos, ele cuida do paciente como um todo. “É um trato da melhora da qualidade de vida”.

 

“O homem, que é a maioria do nosso público, tem outras prioridades quando mais jovem, estudar, trabalhar, cuidar da família, mas em algum momento da vida ele passa a olhar para si e começa a cuidar calvície”, disse.

 

O incômodo e insatisfação dão lugar a uma autoestima renovada após o procedimento. 

 

“Quando o paciente faz o transplante, ele renova os cuidados e passa a se cuidar mais, porque vai ter uma manutenção mensal com a gente. Então, olhamos exames, conversamos sobre a saúde dele, aconselhamos. Vemos o paciente como um todo”.

 

Para mais informações sobre o Instituto Rafael Fitipaldi acesse a Página do Instagram.

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