Os dados habitacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última semana, mostram que Cuiabá foi a terceira capital que mais cresceu no Brasil entre 2024 e 2025, com alta de 1,31%. À frente dela estão apenas Florianópolis (SC), com 1,93%, e Palmas (TO), com 1,51%.
O crescimento da capital mato-grossense é impulsionado principalmente pela migração interna, ou seja, a movimentação de cidadãos entre cidades da mesma região.
A região Centro-Oeste apresenta a maior proporção (26,5%) de municípios com taxa de crescimento superior a 1%. Em Mato Grosso, seis cidades já ultrapassam os 100 mil habitantes: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Tangará da Serra.
Esses dados são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para calcular o Fundo de Participação de Estados e Municípios.
O estado também se destaca por abrigar Araguainha, o quarto município menos populoso do país, com apenas 997 habitantes. À frente dele estão Saudade (MG), com 856, Anhanguera (GO), com 913, e Borá (SP), com 932 moradores.
Mato Grosso aparece como o 16º estado mais populoso do Brasil, com 3.836.399 habitantes na estimativa de 2025. O número representa 235.010 pessoas a mais em relação ao Censo de 2022, um crescimento de 6,12%.
Outro destaque é a criação do município de Boa Esperança do Norte, cuja efetivação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 6 de outubro de 2023, embora sua lei de criação seja do ano 2000. A nova cidade tem 5.877 habitantes.
Com isso, o Brasil passa a contar com 5.571 municípios, considerando o Distrito Federal e o distrito de Fernando de Noronha.
Segundo a estimativa de 2025, a população brasileira chegou a 213,4 milhões de habitantes.
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