Cuiabá, Segunda-Feira, 29 de Setembro de 2025
"SONHO REALIZADO"
29.09.2025 | 10h00 Tamanho do texto A- A+

Cuiabana fica em 3º lugar em concurso mundial de mulheres trans

Brasil fez estreia histórica no Miss Equality World 2025, em Bangkok; candidata também venceu a categoria de Miss Popular

Reprodução

A cuiabana Isabelle Castro, 31 anos, durante a competição do Miss Equality World 2025 na Tailândia

A cuiabana Isabelle Castro, 31 anos, durante a competição do Miss Equality World 2025 na Tailândia

PIETRA NÓBREGA
DA REDAÇÃO

A cuiabana Isabelle Castro, de 31 anos, conquistou o terceiro lugar no Miss Equality World 2025. O concurso, que reuniu representantes de 16 países, no sábado (27), em Bangkok, Tailândia, tem como proposta promover a igualdade social para todos os gêneros e a aceitação de mulheres trans.

 

Levar nossa bandeira e nossas cores para o mundo foi um sonho realizado, e esse reconhecimento é de todos que acreditam em igualdade, respeito e diversidade

A vitória marcou a estreia histórica do Brasil na competição. Além do terceiro lugar no pódio, Isabelle Castro também foi eleita Miss Popular 2025, título concedido pelo voto do público.

 

A representante da Austrália, Fayel Valenciano, ficou com o primeiro lugar, e a candidata das Filipinas, Mardy Mabalda, com o segundo.

 

Maquiadora de profissão e atualmente responsável por gerenciar a comunicação e as relações da Nuun Garden na capital, Isabelle Castro é conhecida por ter conquistado o título de Miss Cuiabá Trans em 2021.

 

Conquista

 

Em suas redes sociais, ela comemorou a dupla conquista no cenário internacional.

 

“Que honra imensa ter representado o Brasil pela primeira vez no Miss Equality World e já conquistar um lugar no pódio! Levar nossa bandeira e nossas cores para o mundo foi um sonho realizado, e esse reconhecimento é de todos que acreditam em igualdade, respeito e diversidade”, escreveu.

 

A Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Mato Grosso emitiu uma nota parabenizando a cuiabana.

 

No comunicado, a associação afirmou que a vitória de Isabelle é um símbolo de resistência, diversidade e esperança para toda a comunidade, ressaltando que sua "representatividade, força e elegância" reafirmam a importância da visibilidade da população LGBTQIA+ em espaços internacionais.

 

Veja:

 

 

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