Cuiabá, Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025
PESCA
11.04.2025 | 15h43 Tamanho do texto A- A+

Defeso da Piracema em Mato Grosso será entre 1º de outubro de 2025 até 31 de janeiro de 2026

Cepesca decidiu manter o mesmo período baseado nos estudos de monitoramento reprodutivo dos peixes de interesse pesqueiro no Estado

Sema-MT

Ilustração

DA REDAÇÃO

O período de defeso da piracema em Mato Grosso, em 2025, continuará entre os dias 1º de outubro de 2025 e 31 de janeiro de 2026.

 

A data foi definida durante reunião ordinária do Conselho Estadual de Pesca (Cepesca) realizada nesta quinta-feira (10.4), transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Sema.

 

A resolução será publicada no Diário Oficial na próxima semana.

 

Nesse período, será permitido a pesca de subsistência e desembarcada nos rios das bacias hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins. A medida reforça que a pesca de subsistência é a praticada artesanalmente por ribeirinhos ou tradicionais e garante a alimentação familiar e sem fins comerciais.

 

O Conselho decidiu manter o mesmo período dos últimos anos em todas as bacias hidrográficas, baseado nos estudos de monitoramento reprodutivo dos peixes de interesse pesqueiro no Estado e atividades reprodutivas das espécies. 

 

Os dados técnicos sobre o monitoramento foram apresentados pelo pesquisador Claumir Muniz, da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat).

 

Em sua apresentação o pesquisador mostrou dados obtidos que indicam os peixes em atividade reprodutiva principalmente nos meses de outubro a dezembro, período em que a probabilidade reprodutiva chega a 80%, o que reforça a importância de manter proibida a pesca neste período. Janeiro e fevereiro também apresentam probabilidade de atividade produtiva, porém, um pouco menor, assim como setembro, onde a queda é ainda mais acentuada, tanto para peixes de couro como de escamas.

 

Muniz apresentou também os incrementos na coleta de dados em 2023 e 2024, com o aumento de pontos de coleta nas bacias Amazônica e Pantanal, a organização de banco de dados de ovos e larvas nos rios Sepotuba, Cabaçal, Jauru e Paraguai e o trabalho que está sendo desenvolvido por uma equipe técnica, para indicar sítios de desova, como forma de delimitar estas áreas e protegê-las de forma mais efetiva.  

 

A definição de manter o período foi aprovada por unanimidade entre os conselheiros.

 

“Quero parabenizar e agradecer as universidades por este trabalho muito importante no Estado de Mato Grosso, de pioneirismo pelo tamanho da abrangência dos estudos e de dados acumulados uma confiança para que os membros possam tomar as suas decisões. O Cepesca tem sido bastante subsidiado com estas informações”, destacou o secretário executivo da Sema e presidente do Cepesca Alex Marega. 

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