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17.03.2019 | 15h27 Tamanho do texto A- A+

Diretora denuncia grupo que sugere "massacre" em escola de MT

Alertada pelo pai de um estudante, ela registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil de Cáceres

Reprodução

Print de conversa (detalhe) mantida no Telegram foi anexada a boletim de ocorrência

Print de conversa (detalhe) mantida no Telegram foi anexada a boletim de ocorrência

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Um adolescente de 17 anos foi denunciado na Polícia Civil depois de criar um grupo no aplicativo Telegram em que anuncia a ideia de um massacre em uma escola em Cáceres (234 km de Cuiabá).


O caso ocorre na semana em que dois assassinos abriram fogo em uma escola de Suzano, em São Paulo, deixando oito mortos. Após o ataque, um dos assassinos atirou no comparsa e, então, se suicidou.


A denúncia do caso de Mato Grosso foi feita pelo pai de um aluno da Escola Estudual União e Força.


Ele afirmou que seu filho foi adicionado em um grupo do aplicativo de mensagens Telegram, intitulado "Massacre no União e Força".


O pai relatou os fatos à diretora do colégio. Ela então registrou um boletim de ocorrência na tarde da última sexta-feira (15).


"A comunicante comparece neste Cisc para informar que na referida escola tem um aluno que está fazendo apologia ao crime. Aluno este que criou um grupo no Telegram onde já tem 18 membros", diz trecho do B.O.


Foi anexado ao B.O. prints de um dos trechos da conversa no aplicativo.


Em um das imagens, é possível ver que uma pessoa brinca com o episódio de Suzano, classificando um dos assassinos como "amador".


Outro integrante do grupo ainda questiona: "Vamos fazer o massacre mesmo?".

Veja:



Tragédia em Suzano


Na quarta (13), dois criminosos mataram sete pessoas na Escola Estadual Raul Brasil. Antes do ataque, um deles baleou e matou o próprio tio em uma loja de automóveis.


Entre os mortos havia cinco alunos e dois funcionários da escola.


Os assassinos foram identificados como Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, que eram ex-alunos do colégio.


A Polícia diz que os dois tinham um "pacto" segundo o qual cometeriam o crime e depois se suicidariam. Ainda não se sabe a motivação do crime.

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