A Justiça manteve a prisão temporária do empresário Idirley Alves Pacheco, acusado de matar a tiros o ex-jogador de vôlei Everton Fagundes Pereira, em Cuiabá.
A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada na tarde desta segunda-feira (14) e assinada pela juíza Ederli Coutinho, do Núcleo de Justiça do Juiz de Garantias. A íntegra da decisão ainda não foi disponibilizada.
O crime ocorreu na quinta-feira (10), em um trecho da Avenida Monte Líbano, no Residencial Paiaguás.
Idirley se entregou nesta manhã na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele já estava com a prisão temporária decretada pelo juiz plantonista Jean Garcia de Freitas.
De acordo com o delegado titular da DHPP, Caio Fernando Álvares Albuquerque, após se apresentar voluntariamente à delegacia, Idirley indicou o local onde estaria a arma usada no crime. No entanto, o armamento não foi encontrado no endereço informado pelo suspeito.
Em conversa informal com os policiais no momento da prisão, Idirley negou que o crime tenha sido motivado por razões passionais.
Segundo ele, o ato teria sido consequência de uma suposta extorsão praticada pela vítima.
O caso segue sob investigação.
O crime
Everton Fagundes Pereira foi encontrado morto com ao menos três tiros nas costas dentro de uma caminhonete Volkswagen Amarok, pertencente ao empresário.
A ex-esposa de Idirley procurou uma delegacia e denunciou que Everton havia sido sequestrado pelo empresário.
Em depoimento, a mulher afirmou que seu ex-marido havia chamado Everton para ajudá-lo a esconder a Amarok, que estava com débitos do financiamento em atraso.
A vítima teria concordado em conduzir o veículo, levando Idirley como carona. No trajeto, porém, foi assassinado.
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