Cuiabá, Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025
FIM DO MISTÉRIO
06.01.2017 | 18h34 Tamanho do texto A- A+

Em depoimento à polícia, mulher confessa que não estava grávida

Ela, no entanto, não revelou o motivo pelo qual registrou boletim de ocorrência contra hospital

MidiaNews

A mulher foi ouvida na Delegacia de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso em Várzea Grande

A mulher foi ouvida na Delegacia de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso em Várzea Grande

DA REDAÇÃO

A mulher que denunciou, junto com o marido, o suposto desaparecimento do filho recém-nascido no Hospital Santa Rita, em Várzea Grande, confessou em depoimento à Polícia Civil que não estava grávida.

 

De acordo com a delegada Ana Paula Faria, da Delegacia de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso de Várzea Grande, a mulher relatou que acreditava estar esperando um bebê quando foi até na unidade de saúde na terça-feira (3).

 

Com isso isentamos o hospital e descartamos possível sequestro ou morte de bebê

No entanto, após ter conhecimento dos resultados dos exames, teve a ciência de que não estava grávida. Ela não revelou, porém, o motivo de ter registrado o boletim de ocorrência contra o hospital, tampouco de ter mentido sobre o diagnóstico do Hospital Jardim Cuiabá, que, segundo ela, teria constatado um "parto forçado".

 

Ainda segundo a delegada, a mulher confirmou que se manteve consciente durante todo o período em que foi atendida no Santa Rita e que não foi submetida a nenhum procedimento.

 

“Com isso isentamos o hospital e descartamos possível sequestro ou morte de bebê”, afirmou Ana Paula

 

Além da mulher, a delegada também ouviu o marido, médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem do Santa Rita.

 

O hospital apresentou um exame do dia 30 de dezembro, que constata que a mulher não esperava nenhum bebê.

 

Mas para esclarecer eventuais dúvidas, Ana Paula requisitou que a mulher realize um exame de corpo delito, junto a Coordenadoria de Medicina Legal (CML), de lesão corporal e constatação de parto ou aborto.  

 

O caso

 

O casal registrou boletim de ocorrência na quarta-feira (4), narrando o desaparecimento do bebê.

 

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher estava com fortes dores na barriga e, acompanhada do marido, foi na terça-feira (03) ao Hospital Santa Rita, em Várzea Grande. Lá foi atendida por um médico que estava deixando o plantão, mas iniciou o atendimento prescrevendo medicamento e repassando a paciente a outra médica, que teria prescrito outro medicamento e feito atendimento na presença de uma enfermeira e outro funcionário do hospital.

 

Ainda conforme o boletim, depois de exame de ultrassom foi constatado que a mulher não estava grávida, pois não havia batimentos cardíacos da criança, sendo liberada em seguida.

 

Por volta das 22 horas do mesmo dia, ela retornou ao hospital, sendo internada e liberada na manhã do dia seguinte.

 

O casal procurou o Hospital Jardim Cuiabá e teria sido informado que a mulher sofreu um parto forçado, segundo a comunicação feita na Polícia Civil.

 

Leia mais:

 

Hospital nega diagnóstico de “parto forçado” em mulher

 

Médico rebate casal e afirma que gravidez não existiu

 

Casal denuncia "sumiço" de bebê em hospital de Várzea Grande

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2 Comentário(s).

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Gianny  07.01.17 02h17
Desde a primeira vez que li a materia referente a esse caso eu desconfiava que fosse mentira e vou mais além, ela deve ter mentido para o marido que estava grávida e com o passar do tempo não tinha mais como sutentar a mentira inventou o parto forçado e o sumiço... Vamos aguardar novas revelaçoes deste caso..
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Gleicy  06.01.17 18h51
Os dois hospitais e os médicos envolvidos devem processar essa mulher. Denegriu a imagem de pessoas, ocupou a polícia com esse devaneio. Provocou inútil desperdício de atividade policial.
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