A mulher que denunciou, junto com o marido, o suposto desaparecimento do filho recém-nascido no Hospital Santa Rita, em Várzea Grande, confessou em depoimento à Polícia Civil que não estava grávida.
De acordo com a delegada Ana Paula Faria, da Delegacia de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso de Várzea Grande, a mulher relatou que acreditava estar esperando um bebê quando foi até na unidade de saúde na terça-feira (3).
No entanto, após ter conhecimento dos resultados dos exames, teve a ciência de que não estava grávida. Ela não revelou, porém, o motivo de ter registrado o boletim de ocorrência contra o hospital, tampouco de ter mentido sobre o diagnóstico do Hospital Jardim Cuiabá, que, segundo ela, teria constatado um "parto forçado".
Ainda segundo a delegada, a mulher confirmou que se manteve consciente durante todo o período em que foi atendida no Santa Rita e que não foi submetida a nenhum procedimento.
“Com isso isentamos o hospital e descartamos possível sequestro ou morte de bebê”, afirmou Ana Paula
Além da mulher, a delegada também ouviu o marido, médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem do Santa Rita.
O hospital apresentou um exame do dia 30 de dezembro, que constata que a mulher não esperava nenhum bebê.
Mas para esclarecer eventuais dúvidas, Ana Paula requisitou que a mulher realize um exame de corpo delito, junto a Coordenadoria de Medicina Legal (CML), de lesão corporal e constatação de parto ou aborto.
O caso
O casal registrou boletim de ocorrência na quarta-feira (4), narrando o desaparecimento do bebê.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher estava com fortes dores na barriga e, acompanhada do marido, foi na terça-feira (03) ao Hospital Santa Rita, em Várzea Grande. Lá foi atendida por um médico que estava deixando o plantão, mas iniciou o atendimento prescrevendo medicamento e repassando a paciente a outra médica, que teria prescrito outro medicamento e feito atendimento na presença de uma enfermeira e outro funcionário do hospital.
Ainda conforme o boletim, depois de exame de ultrassom foi constatado que a mulher não estava grávida, pois não havia batimentos cardíacos da criança, sendo liberada em seguida.
Por volta das 22 horas do mesmo dia, ela retornou ao hospital, sendo internada e liberada na manhã do dia seguinte.
O casal procurou o Hospital Jardim Cuiabá e teria sido informado que a mulher sofreu um parto forçado, segundo a comunicação feita na Polícia Civil.
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2 Comentário(s).
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Gianny 07.01.17 02h17 | ||||
Desde a primeira vez que li a materia referente a esse caso eu desconfiava que fosse mentira e vou mais além, ela deve ter mentido para o marido que estava grávida e com o passar do tempo não tinha mais como sutentar a mentira inventou o parto forçado e o sumiço... Vamos aguardar novas revelaçoes deste caso.. | ||||
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Gleicy 06.01.17 18h51 | ||||
Os dois hospitais e os médicos envolvidos devem processar essa mulher. Denegriu a imagem de pessoas, ocupou a polícia com esse devaneio. Provocou inútil desperdício de atividade policial. | ||||
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