Cuiabá, Segunda-Feira, 15 de Setembro de 2025
PIRÂMIDE FINANCEIRA
23.01.2024 | 11h30 Tamanho do texto A- A+

Mulher é acusada de golpe em primo, amigo e servidor em MT

Taiza Tosatt Eleoterio da Silva é investigada pela PF por lavagem de dinheiro e associação criminosa

Reprodução

A advogada Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, suspeita por aplicar golpes financeiros

A advogada Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, suspeita por aplicar golpes financeiros

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

A empresária Taiza Tosatt Eleoterio da Silva, de 28 anos, investigada por lavagem de dinheiro e associação criminosa, teria envolvido familiares e amigos em um suposto esquema de pirâmide na empresa de investimentos DT Financeira.

 

A informação foi divulgada na reportagem do programa Domingo Espetacular, da RecordTV, exibido no domingo (21). 

 

Pirâmide financeira é um esquema proibido que gera recursos com a adesão de novos participantes, sempre prometendo ganhos acima dos de mercado.  

 

O policial federal Ricardo Mancinelli Souto Ratola, de 45 anos, que seria o gestor de negócios da empresa, e o cirurgião-geral Diego Rodrigues Flores, de 32, apontado como diretor administrativo, também estão sendo investigados.

 

Na matéria, um primo e um amigo de Taiza revelam que foram convencidos por ela a fazer os “investimentos”.

  

“Ela me convidou para ir na casa dela me ensinar e passar a forma que ela operava. Eram muitas empregadas, carros de luxo, motos. Se ela tem coragem de fazer isso com alguém que é parente dela, tão próximo dela, o que ela é capaz de fazer com outras pessoas?”, questionou Diego Alves, primo da advogada.

 

“É uma pessoa da família, uma pessoa que temos acesso, que está dentro da minha casa, que sempre está com minha filha. Tem parentesco com minha família… Daí veio essa confiança”, disse Cristina de Castro, esposa de Diego.

 

É uma pessoa da família, uma pessoa que temos acesso, que está dentro da minha casa, que sempre está com minha filha

Já o antigo amigo da advogada e do policial federal, o analista de redes Thiago Costa, afirmou que investiu R$ 100 mil na empreitada. Ele conseguiu recuperar R$ 58 mil.

 

“Ela já estava com carro zero, na faixa de R$ 300 mil. Aí eu falei: ‘Nossa grana foi pra esse carro aí, né?”, disse ele.

 

Outras vítimas

 

Conforme a reportagem, a DT Financeira teria prejudicado mais de 50 pessoas com o esquema de pirâmide. Os investigados ainda teriam feito vítimas em Ribeirão Preto (SP) e também na capital de São Paulo.

 

Em Cuiabá, o empresário Lauri Rodrigues, contou que depositou R$ 500 mil na financeira. "Minha esposa era contra esse financiamento e eu fui contra ela", disse.

 

Já o servidor público de Cuiabá, Marcelo Fonseca, relatou que em meados de 2021 tentou investimento no valor R$ 200 mil e perdeu a metade do valor.

 

"Eu comecei a suspeitar, porque outros conhecidos meus, que também havia investido com Taiza, a empresa e os sócios, me relataram muita dificuldade na hora de realizar saques", contou.

 

R$ 15 milhões

 

Além da Polícia Civil, Taiza, Ricardo e Diego também são investigados pela Polícia Federal. Até o momento, segundo a reportagem, foi levantado que em um ano, o trio movimentou mais de R$ 15 milhões em transações.

 

Ricardo e Diego continuam atuando profissionalmente. Ambos negam ter envolvimento no esquema de pirâmide, sendo que a defesa de Diego afirmou que o médico nunca foi sócio de Taiza.

 

A advogada ainda não depôs na Polícia Civil.

 

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