A família da jovem Sthefany Silva Barros Saraiva, de 15 anos, está arrecadando dinheiro para cobrir os custos do velório e sepultamento dela na França. Ela morreu no último dia 5, após contrair uma doença ainda misteriosa e em investigação, depois de uma temporada de férias em Cuiabá.
O sepultamento está agendado para o dia 17 de setembro e o valor necessário está estimado em R$ 49 mil.
Segundo o atendente de farmácia Mário Clésio Barros Saraiva, 49 anos, pai da jovem, Sthefany passou 20 dias de férias em Cuiabá e desembarcou na França no dia 31 de agosto. Os sintomas da doença começaram logo no dia seguinte, segunda-feira (1º).
Tudo começou com uma dor de cabeça enquanto ela estava na escola. Durante a noite, a dor se intensificou e começaram os vômitos. A menina foi internada na madrugada de terça-feira (2), desorientada e com fortes dores na cabeça e nos olhos.
“Ela chegou no hospital e já estava desorientada, já não sabia o nome, onde estava, não aguentava mais andar e foi carregada na maca. Aí, fizeram todos os tipos de exames”, explicou o pai.
Diante dos sintomas, os médicos acreditavam que ela havia contraído um vírus africano, considerado muito mais forte que a Chikungunya. Após a realização de exames, essa hipótese, assim como outras, foi descartada.
Arquivo pessoal
Sthefany Silva Barros Saraiva ao lado do pai
A menina teve morte cerebral constatada na quinta-feira (4), e os aparelhos foram desligados na sexta-feira (5).
“Na quarta, ela levantou um pouco na cama, meio tonta ainda, sentou, conversou com a mãe, comeu um pouquinho e tomou banho. A dor de cabeça voltou e foi dada uma medicação para ela dormir. Na quinta de manhã, a mãe dela pegou nela e ela estava fria, os médicos a entubaram. Tinha dado morte cerebral”, contou.
“Não dá nem para transladar ela para cá, porque no hospital ainda não têm a causa da morte, então não dá para embarcar. Tiraram um pedaço do cérebro dela para fazer a autópsia e levaram para Paris. Demora entre dois e quatro meses para sair o resultado”, afirmou.
Sthefany deve ser sepultada no dia 17 de setembro, na cidade de Saint-Priest-en-Jarez, na França.
Para contribuir com qualquer valor, basta doar pela chave Pix: 65992893649.
Vida interrompida
Sthefany era natural de Primavera do Leste e se mudou para Cuiabá quando ainda tinha 9 anos. Aos 13, mudou-se para a França com a mãe, mas sempre voltava para visitar a família.
Ela estava prestes a completar 16 anos, em 9 de outubro. Ela cursava o 1º ano do ensino médio e planejava estudar enfermagem.
“Uma menina muito querida, carinhosa, inteligente. Em dois anos que estava lá, já falava francês, espanhol, inglês e o português. Uma pessoa tão carismática. Eu não tenho noção do porquê aconteceu uma coisa dessas”, disse o pai.
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