Cuiabá, Segunda-Feira, 15 de Setembro de 2025
DOENÇA NA FRANÇA
15.09.2025 | 14h00 Tamanho do texto A- A+

Jovem de Cuiabá morre de vírus misterioso e família pede ajuda

Ela chegou à França no dia 31, adoeceu no dia seguinte e morreu uma semana depois

Arquivo pessoal

Sthefany Silva Barros Saraiva, de 15 anos, que morreu na França

Sthefany Silva Barros Saraiva, de 15 anos, que morreu na França

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

A família da jovem Sthefany Silva Barros Saraiva, de 15 anos, está arrecadando dinheiro para cobrir os custos do velório e sepultamento dela na França. Ela morreu no último dia 5, após contrair uma doença ainda misteriosa e em investigação, depois de uma temporada de férias em Cuiabá.

 

Ela chegou no hospital e já estava desorientada, já não sabia o nome, onde estava, não aguentava mais andar e foi carregada na maca

O sepultamento está agendado para o dia 17 de setembro e o valor necessário está estimado em R$ 49 mil.

 

Segundo o atendente de farmácia Mário Clésio Barros Saraiva, 49 anos, pai da jovem, Sthefany passou 20 dias de férias em Cuiabá e desembarcou na França no dia 31 de agosto. Os sintomas da doença começaram logo no dia seguinte, segunda-feira (1º).

 

Tudo começou com uma dor de cabeça enquanto ela estava na escola. Durante a noite, a dor se intensificou e começaram os vômitos. A menina foi internada na madrugada de terça-feira (2), desorientada e com fortes dores na cabeça e nos olhos.

 

“Ela chegou no hospital e já estava desorientada, já não sabia o nome, onde estava, não aguentava mais andar e foi carregada na maca. Aí, fizeram todos os tipos de exames”, explicou o pai.

 

Diante dos sintomas, os médicos acreditavam que ela havia contraído um vírus africano, considerado muito mais forte que a Chikungunya. Após a realização de exames, essa hipótese, assim como outras, foi descartada.

Arquivo pessoal

Sthefany Silva Barros Saraiva

Sthefany Silva Barros Saraiva ao lado do pai

 

A menina teve morte cerebral constatada na quinta-feira (4), e os aparelhos foram desligados na sexta-feira (5).

 

“Na quarta, ela levantou um pouco na cama, meio tonta ainda, sentou, conversou com a mãe, comeu um pouquinho e tomou banho. A dor de cabeça voltou e foi dada uma medicação para ela dormir. Na quinta de manhã, a mãe dela pegou nela e ela estava fria, os médicos a entubaram. Tinha dado morte cerebral”, contou.

 

“Não dá nem para transladar ela para cá, porque no hospital ainda não têm a causa da morte, então não dá para embarcar. Tiraram um pedaço do cérebro dela para fazer a autópsia e levaram para Paris. Demora entre dois e quatro meses para sair o resultado”, afirmou.

 

Sthefany deve ser sepultada no dia 17 de setembro, na cidade de Saint-Priest-en-Jarez, na França.

 

Para contribuir com qualquer valor, basta doar pela chave Pix: 65992893649.

 

Vida interrompida

 

Sthefany era natural de Primavera do Leste e se mudou para Cuiabá quando ainda tinha 9 anos. Aos 13, mudou-se para a França com a mãe, mas sempre voltava para visitar a família.

 

Ela estava prestes a completar 16 anos, em 9 de outubro. Ela cursava o 1º ano do ensino médio e planejava estudar enfermagem.

 

“Uma menina muito querida, carinhosa, inteligente. Em dois anos que estava lá, já falava francês, espanhol, inglês e o português. Uma pessoa tão carismática. Eu não tenho noção do porquê aconteceu uma coisa dessas”, disse o pai.

 

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