Estudante denuncia agressão dentro da UFMT em Cuiabá

Uma estudante da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) denunciou ter sido agredida na manhã desta segunda-feira (28), por um morador de rua, dentro do campus de Cuiabá.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela jovem, ela caminhava em direção ao restaurante universitário, por volta das 8h, para tomar café da manhã, quando foi abordada por um homem.

Sem qualquer justificativa, o autor a agarrou pelo braço, causando hematomas e arranhões. Logo em seguida, ele deixou o local.

Após o ocorrido, a estudante procurou a equipe de segurança da universidade, que a encaminhou à Delegacia da Polícia Civil para registrar a denúncia de agressão.

A violência ocorreu nas proximidades do Museu de Arte e de Cultura Popular da UFMT, apenas quatro dias após Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos, ter sido encontrada morta e seminua na universidade.

Em nota pública, o Diretório Acadêmico de Comunicação Social da UFMT manifestou repúdio e indignação diante da insegurança no campus.

“Diariamente, reunimos relatos de violência contra estudantes, servidores e a comunidade externa que frequenta o campus”, diz a publicação.

“Esses episódios não são isolados, mas parte de uma realidade crônica de abandono. Exigimos providências imediatas, que há tempos são ignoradas. Queremos respostas e uma política de segurança que trate a vida e a integridade física de quem constrói a UFMT como prioridade absoluta”, diz trecho do comunicado.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

Insegurança no campus

Na manhã de quinta-feira (24), o corpo de Solange Aparecida Sobrinho foi encontrado seminu em um galpão em construção, dentro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.

A vítima apresentava marcas de esganadura no pescoço e sinais de violência sexual, indicando um possível estupro.

O local onde o corpo foi encontrado fica próximo à Casa do Estudante Universitário (CEU). Após o crime, estudantes relataram sentir medo e aflição, devido à falta de monitoramento por câmeras e à escassez de profissionais de segurança.

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