Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
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05.09.2020 | 09h41 Tamanho do texto A- A+

Imagens mostram como agiu adolescente após morte de amiga

Câmeras da casa, que fica no condomínio Alphaville, mostram movimentação após morte de menor

Reprodução

Casa do empresário Marcelo Cestari, onde morreu menor de 14 anos

Casa do empresário Marcelo Cestari, onde morreu menor de 14 anos

WESLEY SANTIAGO E MAX AGUIAR
DO OLHAR DIRETO

Imagens obtidas pelo Olhar Direto mostram como agiu a adolescente de 14 anos, responsável pelo disparo que matou Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, no condomínio de luxo Alphaville, no dia 12 de julho deste ano. No vídeo, é possível notar que a menor parece estar desnorteada com a situação.

 


Enquanto a mãe de Isabele grita ao ver a filha, que já estava morta no banheiro da casa, a adolescente sai na parte da frente desnorteada e aparentenado estar desesperada. Sem saber para onde ir, a menina vai de um lado para o outro.

 

Em seguida, a adolescente, sua mãe, irmã e a mãe de Isabele saem no condomínio a procura de um médico que pudesse auxiliar na situação.
 
Já no fim da ocorrência, depois da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a adolescente é informada que a amiga morreu. Neste momento, ela se desespera e senta no gramado que fica em frente a residência. 

 

Veja o vídeo:

 

 

Troca de roupas

As imagens não mostram o momento em que a menor sai da casa, junto com sua irmã, para seguir até uma casa vizinha e realizar a troca de roupas. As peças foram entregues para a Polícia Civil dias depois e auxiliaram nas investigações.

Inquérito concluído

A adolescente de 14 anos, responsável pelo disparo que matou Isabele Guimarães Ramos, de mesma idade, no dia 12 de julho, no condomínio Alphaville, em Cuiabá, responderá por ato infracional análogo a homicídio doloso.

Concluiu-se na investigação que ela, no mínimo, assumiu o risco ao apontar a arma para o rosto da amiga e não verificar se a arma estava pronta para o disparo. 

A sua pena máxima, conforme o delegado Wagner Bassi, poderá ser uma internação de até três anos, em estabelecimento educacional. Isso pode ocorrer durante o processo ou somente após a conclusão dos trabalhos na Justiça. Em casos envolvendo adolescentes, não há prisão. 

As investigações mostraram que a versão apresentada pela adolescente de 14 anos não condiz com o que se apurou e com o que consta nos laudos da perícia. 

Em sua versão, a adolescente conta que estava com o case em suas mãos, quando foi ver o que Isabele estaria fazendo no banheiro do seu quarto. Em dado momento, o objeto teria se desequilibrado e caído.

A menor então conta que abaixou para pegar a arma, enquanto equilibrava o case na outra mão. Neste momento, o disparo teria acontecido, de forma - supostamente - acidental.

Porém, o laudo aponta que o case não tem nenhum vestígio de sangue, assim como a segunda arma, que estava dentro do objeto. Além disto, perícia feita anterior já apontou que o disparo foi feito com a arma estando entre 30 e 40 centímetros do rosto da vítima.

Teoricamente, de acordo com os respingos de sangue, a perícia conclui que deveria haver vestígios dos flúidos no case ou na segunda arma, o que não aconteceu.

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