Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
MERCADO FINANCEIRO
14.06.2025 | 14h02 Tamanho do texto A- A+

Portfólio sólido de Daniel Vorcaro: empresário representa um tipo raro de operador

O modelo de expansão adotado por Vorcaro tem chamado atenção até mesmo de players historicamente céticos

Reprodução

Ilustração

DA REDAÇÃO

 

Diferente da maioria dos agentes financeiros que seguem fórmulas tradicionais de alocação e liquidez, Daniel Vorcaro adota uma lógica própria na composição de portfólio — estruturada, estratégica e focada na mobilidade patrimonial como motor de crescimento.

 

Essa curadoria não é aleatória. Vorcaro parece atuar sob uma lógica de portfólio em que cada ativo precisa se justificar por múltiplas frentes: potencial de valorização, sinergia operacional, atratividade e capacidade de conversão em funding.

 

O resultado dessa engenharia foi direto: a capitalização do Banco Master, instituição sob seu controle, com lucro líquido de R$ 1,068 bilhão em 2024 — quase o dobro dos R$ 532 milhões registrados no ano anterior.

 

Além disso: A venda de cerca de R$ 1,5 bilhão em ativos próprios ao BTG Pactual é a expressão mais recente dessa abordagem.

 

A transação, que envolveu participações significativas na Light (15,17%) e na Méliuz (8,12%), além do edifício-sede do Hotel Fasano, no Itaim Bibi, São Paulo, revela uma estrutura patrimonial desenhada com uma finalidade clara: gerar liquidez sem comprometer o valor estratégico dos ativos.

 

Mais do que a cifra, o que impressiona operadores do mercado é a seleção do portfólio. Trata-se de ativos com alto potencial de valorização e que recentemente chamou atenção de gigantes do mercado financeiro.

 

O modelo de expansão adotado por Vorcaro, ancorado na transformação de patrimônio pessoal em base de sustentação para o crescimento institucional, tem chamado atenção até mesmo de players historicamente céticos.

 

A ponto de Joesley Batista, da holding J&F, ter se interessado por ativos remanescentes da operação com o BTG, segundo apuração do Jornal de Brasília. A intermediação ficou a cargo de Renato Azevedo, da Latache Capital, acrescentando peso técnico ao processo.

 

O que torna essa trajetória especialmente relevante é o método: não há dependência de rodadas públicas, nem da venda de participação acionária a grandes fundos.

 

Há, sim, uma visão de portfólio como plataforma de movimento — onde liquidez, timing e função estratégica de cada ativo são permanentemente recalibrados.

 

Em tempos de excesso de ruído e capital ansioso, Daniel Vorcaro representa um tipo raro de operador: aquele que domina a gramática do mercado sem submeter-se a ela.

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