Cuiabá, Sexta-Feira, 27 de Junho de 2025
MORTE DE ADVOGADO
16.02.2024 | 08h09 Tamanho do texto A- A+

Juiz: pistoleiro fingiu ser padre ao entrar em contato com vítima

Antônio Gomes da Silva confessou ter cometido o crime, ocorrido no dia 5 de dezembro na Capital

Reprodução

Antônio Gomes da Silva no detalhe e após atirar contra a vítima pelo menos 10 vezes

Antônio Gomes da Silva no detalhe e após atirar contra a vítima pelo menos 10 vezes

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O pedreiro Antônio Gomes da Silva, que confessou ter atirado e matado o advogado Roberto Zampieri, fingiu ser padre quando entrou em contato com a vítima, mais de um mês antes de cometer o crime.

Do caderno investigativo, do que se conclui, é que o homicídio a tempo vinha sendo cogitado e preparado

 

A informação consta na decisão do juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, que tornou o pistoleiro réu pela morte do advogado.

 

“A periculosidade encontra demonstrada pela Frieza, inicialmente por ter várias vezes deslocado ao escritório da vítima, inclusive, ao menos em 02 ( oportunidades) conversado pessoalmente com sua vítima, quando de forma bizarra passava como capelão/padre”, escreveu o magistrado, sem dar maiores detalhes do disfarce.

 

O magistrado citou ainda a frieza e premeditação do crime.

 

“Do caderno investigativo, do que se conclui, é que o homicídio a tempo vinha sendo cogitado e preparado, sendo que, cada um dos denunciados com a divisão especifica de tarefas”, disse.

  

Zampieri foi morto a tiros na noite do dia 5 de dezembro de 2023, quando saída do seu escritório no Bairro Bosque da Saúde em Cuiabá.

 

Antônio teria se aproximado da vítima sob o falso pretexto de contratar seus serviços para a compra de uma fazenda em Mato Grosso.

 

Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, o pistoleiro deixou um rastro de pistas que foram seguidas pelos investigadores.

 

“O executor deu o nome verdadeiro para a secretária do Zampieri. Ele já estava tendo contato com a vítima há quase um mês; os dois conversavam no WhatsApp. Antônio deixou um rastro mais fácil [de ser seguido] e por isso foi tão rápido”.

 

Além de Antônio, foram indiciados pelo crime o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador e o empresário Hedilerson Fialho Martins Barbosa, tido como intermediário.

 

Leia mais:

 

Trio vira réu pelo homicídio; Justiça pede exames psicológicos

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
0 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Preencha o formulário e seja o primeiro a comentar esta notícia