A Justiça de Mato Grosso acolheu a denúncia do Ministério Público Estadual e tornou réu o trio suspeito de envolvimento na morte do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros no dia 5 de dezembro no Bairro Bosque da Saúde em Cuiabá.
Na decisão, o juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, solicitou também uma avaliação psicológica para analisar as personalidades de cada um dos envolvidos.
O coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas foi apontado como financiador do crime; já o empresário Hedilerson Fialho Martins Barbosa, como intermediário; e o pedreiro Antônio Gomes da Silva confessou ter atirado e matado a vítima.
O trio continuará preso após a prisão deles ter sido convertida de temporária para preventiva.
O magistrado citou ainda a frieza do crime.
“A periculosidade encontra demonstrada pela frieza, inicialmente por ter várias vezes deslocado ao escritório da vítima, inclusive, ao menos em duas conversado pessoalmente com sua vítima, quando de forma bizarra passava como capelão/padre”, diz trecho do documento.
O crime
Antônio teria se aproximado da vítima sob o falso pretexto de contratar seus serviços para a compra de uma fazenda em Mato Grosso.
Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, o pistoleiro deixou um rastro de pistas que foram seguidas pelos investigadores.
“O executor deu o nome verdadeiro para a secretária do Zampieri. Ele já estava tendo contato com a vítima há quase um mês; os dois conversavam no WhatsApp. Antônio deixou um rastro mais fácil [de ser seguido] e por isso foi tão rápido”.
A Polícia investiga ainda quem teria encomendado a morte do advogado.
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