Cuiabá, Sábado, 27 de Dezembro de 2025
ASSASSINATO
12.04.2025 | 09h00 Tamanho do texto A- A+

Max Russi afasta procurador da AL e abre processo disciplinar

Luiz Eduardo confessou ter matado homem com um tiro na testa perto da UFMT

JL Siqueira/ALMT

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, que instaurou investigação

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, que instaurou investigação

CINTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O procurador da Assembleia Legislativa Luiz Eduardo de Figueiredo Rocha e Silva foi afastado de suas funções e será alvo de um processo administrativo disciplinar, após confessar ter matado com um tiro na testa o morador de rua Ney Muller Alves Pereira, em Cuiabá.

 

Fica proibido o acesso do mencionado servidor às repartições internas da Assembleia Legislativa

A informação consta na edição extra do Diário Oficial do Legislativo que circulou na sexta-feira (11).

 

Ney foi morto com um tiro na testa nas proximidades da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), em Cuiabá, na noite de quarta-feira (10).

 

Luiz Eduardo é servidor efetivo desde 2015, aprovado em concurso público, com jornada de 30 horas semanais e salário de R$ 44 mil. Ele ficará afastado por 60 dias e ficará proibido de frequentar o prédio da Assembleia.

 

"Fica proibido o acesso do mencionado servidor às repartições internas da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, bem como o acesso a sistemas eletrônicos internos, posse de equipamentos e de documentos durante a vigência desta Portaria, salvo para prática de atos inerentes à sua defesa", consta em trecho da portaria. 

 

Entre as sanções previstas na conclusão do processo disciplinar, está a possibilidade de demissão do procurador.

 

OAB suspensa

 

Ainda na sexta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB-MT) também determinou a suspensão cautelar e preventiva do registro de Luiz Eduardo como advogado.

 

A medida foi tomada pela presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, que classificou a decisão como “excepcional”, respaldada pelo Regimento Interno da instituição.

 

“A decisão visa preservar a imagem da advocacia e garantir a atuação ética e responsável dos seus membros, sobretudo diante de um fato de tamanha repercussão e violência”, afirmou Gisela.

 

A OAB-MT também determinou a distribuição imediata do caso a um membro do Tribunal de Ética e Disciplina, que ficará responsável por acompanhar o processo.

 

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

 

Segundo depoimento do próprio procurador à Polícia Civil, Ney teria danificado o veículo de Luiz Eduardo momentos antes do disparo. Ainda assim, o tiro foi disparado à queima-roupa, atingindo a testa da vítima, que morreu no local. 

 

O advogado está preso.

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