Cuiabá, Sexta-Feira, 26 de Setembro de 2025
27 SEMANAS
26.09.2025 | 09h12 Tamanho do texto A- A+

Médica estranha aborto e Polícia acha feto em saco de lixo

Paciente foi atendida em hospital após expulsar o feto em casa, mas não levou material para análise

Arquivo/MidiaNews

Mulher foi atendida no Hospital Geral de Cuiabá após situação constatada

Mulher foi atendida no Hospital Geral de Cuiabá após situação constatada

PIETRA NÓBREGA
DA REDAÇÃO

Uma mulher de 24 anos, que não teve sua identidade relevada, é investigada pela morte de um feto de aproximadamente 27 semanas, encontrado dentro de um saco plástico de lixo em um quarto de residência no bairro Coxipó da Ponte, em Cuiabá, na tarde de quinta-feira (25). 

 

O caso foi descoberto após a equipe médica do Hospital Geral de Cuiabá acionar a Polícia Militar para relatar uma situação suspeita envolvendo a paciente.

  

De acordo com o relato da médica, a paciente deu entrada no pronto-atendimento após ter expulso o feto pela manhã do mesmo dia em sua casa. A mulher estaria indo para 27 semanas de gestação. A mulher informou ter eliminado o feto e a placenta, mas não trouxe o material para o hospital.

 

A médica disse à polícia que não é comum a ocorrência de aborto espontâneo em uma gestação tão avançada. Durante o atendimento, a paciente, que não possui comorbidades, apresentava sangramento vaginal discreto. O exame físico constatou colo vaginal entreaberto, útero contraído e lóquia habitual.

 

A ultrassonografia realizada no hospital evidenciou útero aumentado de volume com presença de coágulos na cavidade. Ela foi internada para cuidados puerperais.

 

Feto em saco de lixo

 

A paciente foi orientada pela médica sobre a necessidade de trazer o feto para análise. A médica, então, acionou a Assistência Social e o Conselho Tutelar. Diante das inconsistências no relato da mulher, que não soube informar se o feto nasceu com vida ou não e se recusou a dar detalhes do ocorrido, a Polícia foi acionada.

 

Os policiais foram informados de que o feto havia sido deixado enrolado em um lençol e que a casa estava trancada. A Polícia foi ao endereço, acompanhada da oficial e da irmã da paciente.

 

No local, os policiais adentraram a residência e localizaram o feto dentro de um saco plástico de lixo em um dos quartos. A área foi imediatamente isolada e preservada como cena de crime.

  

Enquanto as investigações eram iniciadas na residência, uma guarnição permaneceu no hospital acompanhando a paciente até a liberação por parte do delegado plantonista. O caso agora será investigado pela DHPP, que deve apurar as circunstâncias da morte do feto.

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