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18.07.2018 | 19h58 Tamanho do texto A- A+

Médico continua no RJ e deve se entregar, acredita delegado

Gerente de banco mato-grossense morreu após procedimento estético, no último final de semana

Montagem/Reprodução

O médico Denis Furtado (no detalhe): foragido desde o domingo (15)

O médico Denis Furtado (no detalhe): foragido desde o domingo (15)

DA REDAÇÃO

O delegado Felipe Santoro, da 16ª Delegacia de Polícia Civil da Barra da Tijuca (RJ), disse acreditar que o médico Denis Furtado, indiciado por homicídio doloso pela morte da mato-grossense Lilian Calixto, ainda esteja no Rio de Janeiro e disposto a se entregar.

 

A expectativa foi reforçada após a decisão do desembargador Luciano Rinaldi, do Tribunal de Justiça fluminense, que negou habeas corpus impetrado pela defesa do médico de 45 anos, conhecido como "Doutor Bumbum".

 

"A defesa dele nos procurou para saber como proceder, caso ele decida se entregar. Acreditamos que não restou alternativa, após o HC ter sido negado. Pode ocorrer a qualquer momento", disse o delegado, em entrevista ao MidiaNews.

 

Furtado e sua mãe, Maria de Fátima Barros Furtado, de 66 anos, são considerados foragidos desde o domingo (15), quando tiveram prisão temporária decretada pela Justiça.

 

No dia anterior, em seu apartamento na Barra da Tijuca, o médico realizou um procedimento estético que resultou na morte da gerente de banco Lilian Calixto, de 46 anos, que morava em Cuiabá com o marido e dois filhos.

 

Segundo a polícia, Maria de Fátima, que está com seu o registro como médica cassado, auxiliou o filho a realizar a aplicação de 300 ml de um polímero chamado PMMA (polimetilmetacrilato) nos glúteos da paciente. 

 

O produto, em forma de gel, é usado para preenchimento de partes do corpo em algumas situações específicas, mas não é recomendado para fins estéticos.

 

Pouco após o procedimento, Lilian sentiu-se mal e teve que ser levada por Furtado ao pronto atendimento do Hospital Barra D’or, onde seu estado de saúde se agravou rapidamente.

 

Procurados

 

Enquanto espera que o médico e sua mãe se entreguem, a Polícia Civil do RJ analisa diversas pistas repassadas por meio de seu Disque Denúncia (Whatsapp ou Telegram: 21-98849-6099; Central de Atendimento: 21-2253-1177).

 

Uma recompensa de R$ 1 mil foi oferecida a quem fornecer informações concretas sobre o paradeiro da dupla.

 

As buscas neste momento, se concentram na região de Vassouras (localizada a 116 quilômetros da Capital), onde vive o pai e parte da família do médico.

 

"Trabalhamos com a hipótese de que eles continuem no Rio de Janeiro", afirmou o delegado.

 

 

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