O médico Denis Furtado, que fez um procedimento estético que levou à morte a gerente de banco Lilian Calixto, no último sábado (14), é considerado foragido.
Ele teve a prisão decretada pela Justiça do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (16).
Uma enfermeira, que atuou na apliação de uma substância chamada PMMA, e a namorada do médico, estão detidas e prestaram esclarecimentos em uma delegacia de polícia no Rio.
A enfermeira confirmou que o procedimento, feito foi para preencher partes do glúteo através da técnica, não foi realizado em um hospital, ou clínica, mas no apartamento onde o médico reside, em uma cobertura, na Barra da Tijuca.
O uso de PMMA, um polímero, não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC) como procedimento estético.
Segundo a enfermeira, Lilian começou a passar mal logo após a aplicação. Ela começou a perder a respiração, ficou ofegante e o quadro se agravou rapidamente.
Embolia
A gerente, que residia em Cuiabá, foi levada para um hospital, onde chegou em estado grave. Em poucas horas, ela não resistiu e faleceu.
Segundo uma fonte do MidiaNews, o médico aplicou o produto inadvertidamente em um vaso sanguíneo, resultado na formação de um coágulo que teria se rompido no coração de Lilian.
A enfermeira disse também que o médico Denis Furtado fez o implante de um microchip em Lilian, usado para a liberação de hormônios.
Familiares de Lilian continuam no Rio de Janeiro, em busca de mais informações sobre o caso e da liberação do corpo. Eles também devem prestar depoimentos à Polícia Civil ainda nesta segunda-feira (16).
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