Cuiabá, Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025
CASO ISABELE
25.08.2020 | 10h11 Tamanho do texto A- A+

Novo advogado vê "fatalidade" e diz que tiro não foi intencional

Artur Barros Freitas Osti assumiu a defesa da família do empresário Marcelo Cestari

MidiaNews

O advogado Artur Barros Freitas Osti diz que acredita que morte de Isabele Guimarães foi acidente

O advogado Artur Barros Freitas Osti diz que acredita que morte de Isabele Guimarães foi acidente

BIANCA FUJIMORI
DA REDAÇÃO

O advogado Artur Barros Freitas Osti, que assumiu a defesa da família do empresário Marcelo Cestari, garantiu nesta terça-feira (15) que o disparo que matou Isabele Guimarães não foi intencional. Segundo o defensor, a morte da garota é decorrência de uma "fatalidade".

  

Isabele foi morta do dia 12 de julho, no condomínio Alphaville, com um tiro disparado pela arma que sua melhor amiga segurava.

 

“Após analisar atentamente o que, de fato, a investigação tem apurado sobre o episódio, conclui pela absoluta ausência de intenção na conduta da menor que efetuou o disparo”, afirmou o novo advogado.

Já existem nos autos provas seguras quanto a inexistência de qualquer intriga ou desavença prévia

 

Osti garante que não houve desavenças entre as meninas no dia da tragédia, como suspeita a mãe da vítima, a empresária Patrícia Guimarães.

 

“Já existem nos autos provas seguras quanto a inexistência de qualquer intriga ou desavença prévia entre os envolvidos que permitisse a cogitação de premeditação na conduta”.

  

“Convencido sobre estar diante de uma fatalidade, assumi o encargo, o qual desempenharei, como de costume, de forma estritamente técnica e respeitosa com a sensibilidade dos fatos apurados”, assegurou.

 

Troca de advogados

 

O advogado Ulisses Rabaneda deixou o caso da família Cestari nessa segunda-feira (24). Ele informou por meio de nota que o contrato não foi renovado por não ter havido consenso em relação a algumas cláusulas. 

 

Diante disso, Artur Osti assumiu os trabalhos de defesa da família.

 

O caso

 

Isabele Ramos, de 14 anos, foi atingida com um tiro no rosto, por uma arma que estava sendo segurada pela amiga. A perícia de necropsia, produzida pelo Instituto de Medicina Legal (IML), apontou que o disparo foi realizado no rosto da adolescente, a curta distância, e causou traumatismo crânio-encefálico.   

 

À Polícia, a adolescente que atirou disse que foi em busca da amiga no banheiro do seu quarto levando em mãos duas armas.

Arquivo

Ulisses Rabaneda

O advogado Ulisses Rabaneda, que deixou o caso

 

Em determinado momento, as armas, que estavam em um case, caíram no chão. “A declarante abaixou para pegar os objetos, tendo empunhado uma das armas com a mão direita e equilibrado a outra com a mão esquerda em cima do case que estava aberto", revelou a menor em depoimento.

 

"Que em decorrência disso, sentiu um certo desequilíbrio ao segurar o case com uma mão, ainda contendo uma arma, e a outra arma na mão direita, gerando o reflexo de colocar uma arma sobre a outra, buscando estabilidade, já em pé. Neste momento houve o disparo", acrescentou.

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COMENTÁRIOS
8 Comentário(s).

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Graci Miranda  31.08.20 00h07
Realidade é pericial. QUEM pratica esse esporte sabe das consequências.
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Adilson A Barbosa  25.08.20 21h37
Esse esporte, é um esporte muito prazeroso, mas não deveria nunca ser permitido para menores de 25 anos, mesmo tendo autorização dos pais ou juiz. Para se ter acesso a aquisição de uma arma, a primeira exigência é que se tenha no mínimo 25 anos. Porque então a autorização da prática para menores? Eu acho que uma pessoa menor de 25 anos não tem maturidade para essa prática. Na minha opinião a lei se contradiz feio nessa regra.
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José Fernando  25.08.20 12h20
Provavelmente elas deveriam está brincando com um objeto fatal, eu sempre falo para as pessoas para que ter uma arma em casa, ela só serve para tirar a vida, não tem serventia a não ser para mata, os únicos culpados são os donos da amar.
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Benedito costa  25.08.20 12h17
A moça que atirou tem consciência que inclusive namora. Ela já sabia do que uma arma seria possivel fazer. Deram a arma pra ela? Ela pegou a arma? Se pegou pra que? Sabendo das armas ela assumiu o risco e sendo assim ela é culpada pelo tiro, pelo crime.
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Zeca  25.08.20 11h04
Claro que não houve desavença doutor, mesmo porque pareciam ser amigas, acontece que houve um disparo frontal apurado na pericia técnica, isso precisa ser esclarecido.
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